quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Para um gajo ficar comigo tem de ter obrigatoriamente as seguintes características:

- Ser carinhoso

- Gostar da minha poesia (e entendê-la)

- Ser bom cozinheiro

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sofia: Cassandra, porque continuas a sonhar?

Cassandra: por hábito…
Mais longe vou
Com esta montanha de passos
Vinda dos sonhos
Sonhos meus
Eternos em beleza
Iluminam todo o mundo de sol
Voando vou nos seus braços
Com a minha paixão aberta
E tudo à minha frente
Deixo-os sempre dizerem-me
O poiso a fazer

Cassandra

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

(Pablo Picasso, "Girl before a mirror")

A minha vida é assim: desordenada, louca, cheia de becos sem saída. Tal como eu. Ando com ela atrás e nem sei como é possível tal feito, penso às vezes. Depois há as frases feitas: tenho de ser eu própria. Mas que raio quer isso dizer? Que costumo ser outra qualquer? Por acaso tenho uma série de eus dentro de mim, mas sou sempre eu, pá.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Como abandonar esta solidão
Que mata com o tempo
É uma borboleta sem casa
Cristalizada em vida
Não há nada de precioso
Nestas mãos
Que só agarram a névoa dos dias
Dizes-me para me deitar sobre o rio grande
Deixar-me levar por ele
Mas eu verto lágrimas
Mais cheias do que um rio

Beatriz

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Às vezes tudo morre
E eu morro também
Há uma tortura que é ser-se
Que ultrapassa os limites da loucura
Ser-se é pisar terra sem vida
E um uivar que não tranquiliza a pele
É-me estranho este percurso
Onde caminho sem alma
O céu é diminuto
E nada me faz sair de mim própria

Beatriz

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

São os meus anos Rapaz. Podias vir até aqui dar-me os parabéns e alegrar-me o dia. Mas deixa estar, vou ter um dia animado q.b. Um beijo teu de prenda seria fantástico. Um ou mais, claro!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sinto-me muito sozinha. Mas não é sozinha sem outras pessoas em geral. É sem um par. Demo-nos tão bem Rapaz. Hás-de concordar comigo de certeza. Preciso de ti. Com urgência. Há noites assim. Mas sei que não me amas e fico tão triste. Ainda mais sozinha. Como podes não me amar? Eu percebo. Aquela noite não foi nada de especial para ti. Uma noite de sexo. Eu é que a sobrevalorizei. E estou aqui feita parva, após tanto tempo, a dar-lhe extrema importância. E nesta noite de 17 de Outubro de 2011 só te quero comigo, o meu pensamento está centrado em ti. A minha cama está desfeita e vazia. Não faço sexo há quinhentos anos. E sexo…só queria fazer contigo. Porque não consegues amar-me? Eu não estava lá sozinha, naquela noite. Enche-te de mim!!! Lembra-te, lembra-te!!! Eu não quero continuar sozinha! Vem ter comigo. Ai Rapaz assim faz mal. Estás a partir-me o coração! Não te consigo esquecer por nada. Ajuda-me. Não me podes deixar assim, presa a ti. Acho que vou fazer um exorcismo, devo ter um demónio no corpo deixado por ti. Vou expulsar-te de vez! Tem de ser! Estás sempre a rondar-me e eu já não aguento mais esta “coisa” não correspondida. Vou ser sincera: eu sou doida! Só uma pessoa doida anda nesta vida há tanto tempo quanto eu. Estou à espera do quê? Que uma pessoa que não me conhece de lado nenhum, que já nem se deve lembrar de mim me comece a amar do nada? Isso nem nos filmes, acho eu. Uma coisa é a pessoa sentir-se sozinha, outra é ser louca. Porra, fazes-me tanta falta! Como é possível? Por uma noite? Não dá para perceber de todo. Bem, e estou sempre a repetir-me, já se viu.
É uma sinfonia magnífica
Que conquista o raiar de um sol jovem
Esta que te dirijo
Sê livre no teu sentimento
Para que surja a forma
De um mundo de ruas de diamante diante de ti
Cria a realidade que calas nas mãos
E deixa que os limites sejam
Apenas imaginação

João Vale
Estúpido Rapaz!!! Tenho saudades tuas!!! Penso em ti sim!!! Menos, que fique claro! Ando um bocado deprimida, que merda. Mas por outro lado fui dançar. Estou a dançar o cha cha cha. Sou a pior aluna da turma, não me entendo com os passos, faço figuras tristes mas até gosto. Gostava que fizesses par comigo nas aulas. É uma pena não estares lá! Por onde andas? Nos bares, nos engates, como sempre? Tu não mudas. Não sei o que te hei-de dizer. A minha vida continua na mesma. Portanto, uma merda. Fim de conversa. Já sabes que tenho saudades tuas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os 80 comprimidos foram sempre o limite de um grande sofrimento. Apesar de existir essa possibilidade nunca a encarei como real possibilidade. Era apenas um escape: se eu morresse tudo isto acabava. A dor terminava finalmente. Na mais terrível das dores todas as possibilidades estavam em cima da mesa. E, por vezes, os 80 comprimidos têm muita força. Quis sempre viver, mesmo quando não queria. Porque, na verdade, só queria deixar de sofrer. Dizia muitas vezes que não queria viver. Mas continuei sempre o meu caminho. Vivi o melhor que pude. Mas vivi muito, muito mal. Podiam ser 80 comprimidos de paz. Dessa paz que alivia a alma.
Comecei as aulas de dança. Sou uma nulidade. Ponto final.
Olá Rapaz. Acho que o raio da Bruxaria funcionou, já quase não penso em ti. Fico tão feliz, era um desespero ter constantemente a tua presença na minha vida. Ainda por cima tudo o que sentia por ti não era recíproco. Mariquinhas, com medo dos sentimentos! Por mim tanto me faz, já não estou nessa, já não estou na tua. No entanto admito que, por vezes, penso em ti. Resíduos do passado. Há algo mais do que tu, muito mais. Voa para longe.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estou a sentir um grande vazio. Faltas-me tu. Não te saber comigo faz-me sofrer tanto. Quero-te muito, não fazes ideia. Ando sempre contigo para trás e para a frente em pensamento. Desejo tudo em ti. Quero matar esta saudade.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Comporta:

Melgas assassinas e escaldão bem ardente. Colchão de água sensacional e água gelada. Aranhas gigantes aos olhos. Eis o recheio desta aventura.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Comemorações 28/29 de Junho

Aqui o que interessa é ver as fotografias e ler os poemas.

P.s: rapaz, é uma merda, ainda não te esqueci, quem diria...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Fui aos Santos no dia 11 para 12 de Junho, para evitar a confusão. Foi muito bom. Amiguinhos e boa comida. Completa felicidade. É só para ficar registado.

domingo, 8 de maio de 2011

Esta noite morri muitas vezes, à espera
de um sonho que viesse de repente
e às escuras dançasse com a minha alma
enquanto fosses tu a conduzir
o seu ritmo assombrado nas trevas do corpo,
toda a espiral das horas que se erguessem
no poço dos sentidos. Quem és tu,
promessa imaginária que me ensina
a decifrar as intenções do vento,
a música da chuva nas janelas
sob o frio de fevereiro? O amor
ofereceu-me o teu rosto absoluto,
projectou os teus olhos no meu céu
e segreda-me agora uma palavra:
o teu nome — essa última fala da última
estrela quase a morrer
pouco a pouco embebida no meu próprio sangue
e o meu sangue à procura do teu coração.

fernando pinto do amaral
O Cake veio ter comigo e disse-me para eu ir falar com ele...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Hoje (ontem) foi o 25 de Abril. Lá fui eu à Manifestação com os meus amiguinhos do coração. Não estava muita gente, mas começa a ser o normal. Espero que lá tenhas estado. Fazes-me falta em todo lado…Boa noite. Beijo especial

domingo, 24 de abril de 2011

Olá rapaz, tive um jantar de família chato mas teve de ser, ao menos comi bem. Arroz de pato, um prato que eu adoro, depois podias aprender a cozinhá-lo. A sobremesa foi um delicioso gelado de baunilha com chocolate quente em cima, ia morrendo de tão bom que estava. Chatearam-me a cabeça porque fui 3 vezes à rua fumar, como se tivessem muito a ver com isso. Bem sei que fumo demais, mas isso é problema meu. Mas olha, sabes que mais: a minha situação económica está por um fio e vou tentar deixar de fumar outra vez. Tenho um volume de tabaco cá em casa e depois largo isto. A ver se desta é que é de vez! Tenho outro blog, que tem muito poucos posts, é em inglês (rudimentar) e tem a ver com desejo. Já não escrevia lá desde 2006 e hoje pus lá um post dedicado a ti, depois podes ver. Tenho escrito poesia, é o que eu costumo fazer nos meus dias vazios. Escrevi alguns poemas para ti, na minha opinião estão bons, têm ficado bem. Tu também ficas bem comigo, desde o primeiro momento, desde que te ouvi a dizer a palavra Poesia. Claro que temos de conversar sobre a história da rimada e da não rimada, mas o que interessa é a Poesia! Beijo ardente

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Rapaz, estou tão cansada, mal consigo escrever. Não é para dizer nada de especial, tudo está na mesma, não há novidades. Mas pronto, nunca fica mal repetir que gosto muito de ti e que tenho muitas, muitas saudades tuas! Sofro verdadeiramente por ti, sabias? Não devia ser assim. Estou farta disto, desta distância, desta espera. Minha valseta diz-me tudo o que te vai no coração. Beijo fantástico

domingo, 17 de abril de 2011

Rapaz, rapaz, rapaz, quero-te tanto! Não consigo parar de repetir isto. Estive na festa de anos da minha avó (86 anos) ao final da tarde, foi muito bom. Depois estive a escrever uns poemas para ti, diferentes, mais dramáticos. E agora estou a sentir-me muito sozinha. Que merda! O mundo inteiro parece estar tão distante de mim…Perdi o meu bilhete do concerto dos The National. Nem imaginas o quão fodida estou!!! Parece que tudo me corre mal! Íamos dar uma volta, nós dois, está bom tempo (para esta altura do ano) e tudo se coloria. Que te parece? Claro que sim, dares uma volta com a mulher dos teus sonhos! Por ti já estavas aqui, agora mesmo, ao pé de mim. Eh, eh, eh! Tenho um fungo qualquer na pele, faz umas manchas ao pé do pescoço, vês como eu digo que só me acontecem merdas! Menos mal que não é na pombinha. Pombinha com bichos apenas esvoaça. A pombinha continua mal, por falar nela. Olha, tenho de me aguentar com o desejo sem poder fazer nada. Queria dizer-te montanhas de palavras bonitas. A estas horas dá-me sempre vontade disso. Ou será da solidão? Os meus poemas para ti estão cheios de palavras de fantasia, falando do rio do Amor. Mas como são belos, verso a verso, dedicados a ti. Quem leia cai na armadilha de pensar que te amo realmente, pois são de uma perfeição tal. Sou muito convencida? Já tem 107 poemas. Claro que para um livro metade têm de sair. Mas rapaz, nós dois é que é, não pode ser de outra maneira. Já meteste isso na cabeça?! Desde que cheguei de casa da minha avó que estou a “jantar” pães-de-leite, já estou tão enjoada, apesar de ser grande apreciadora. Nunca me ia enjoar de ti, tenho a certeza. Só se fizesses a posição barco. Eu quero saber como é que estás, se está tudo bem contigo. O que fazes nos teus dias, o que gostas de fazer, com o que é que te chateias, essas coisas da vida. Faz-me muita confusão não saber nada sobre ti. Nem sequer sei se moras em Lisboa. Bem, já chega de conversa, vou deitar-me. Beijo cheio nos lábios

Fica aqui um dos poemas dramáticos:

És um punhal
Que frequenta os mesmos lugares
Do que eu
Por seres interdito és ferida em mim
Há uma febre na escrita
Quando caio no teu poço
Seco sem a tua respiração
Sangro na impossibilidade de te tocar
O amor, este amor
É morte em mim

Sara

quinta-feira, 14 de abril de 2011

(Edward Hopper, "Hotel room")
Rapaz, acabei de escrever um poema dedicado a ti. Espero que gostes:

Deixa-me que saiba onde te encontrar
Como se fosses mar perto
Ao pé de mim mora a frágil luz:
Recolhe-me
E floresce comigo em beijo
Poiso nos teus joelhos
E repito os traços das tuas mãos
Perco-me na inundação tua
Encosto-me à tua respiração
E entramos na canção do vento
Contigo é diferente:
Estou apaixonada
Rapaz, não fiz nada o dia todo. Mas já estive a pensar em ti, claro, mal me levantei. Lembrei-me que, para além das casas de banho públicas, quando trabalhava num determinado sítio, não interessa onde, também gostava de ir para a casa de banho deitar-me e masturbar-me. E já fiz sexo, pelo menos que me lembre, com três pessoas diferentes numa casa de banho (na casa de uma amiga, num restaurante e num bar). O problema contigo foi o sítio. Mas diz lá se o sofá não foi muito melhor escolha!? Já deves ter esgotado as coisas que gostarias de fazer comigo. Eu não penso muito nisso. Quer dizer, apetece-me muito fazer amor contigo mas não me desmancho em fantasias. É verdade que tenho os sentidos em alerta, mas sempre os tive. Para mim própria transpiro sensualidade. E cada toque que vejo no outro é uma explosão de sexualidade. Sentes a minha sensualidade? Sentes-me, como me sentiste na nossa noite? Tento não me lembrar da nossa noite porque me faz mal à cabeça. É um turbilhão constante dentro de mim. Eu quero saber o que sentes por mim! Quero saber se sentes amor por mim. Porque isso me deixava num estado de contentamento tão grande! Se eu soubesse que tu me amavas podia sentir-me mais próxima de ti. Hoje tenho a companhia da outra gata porque a minha mãe não está cá, estão quietinhas a dormir. Vou ter duas gatas quando tiver a minha casa. Uma vai chamar-se Serena por nossa causa, porque naquela noite havia uma rapariga Erasmus italiana com esse nome que fazia anos na casa. Muito romântico, hã? Serás romântico rapaz? Tomara que sim, eu adoro “coisinhas” românticas. Aliás, acho incomportável uma relação viver sem elas, pelo menos falo por mim. Se não és, espero que estejas a aprender. Se bem que o romantismo vem do coração, ou seja, pouco se aprende. Estou tão chateada com o meu problema sexual, nem fazes ideia, já não bastava ter não sexo! É uma frustração tão grande. Vou experimentar mais uma vez, já volto. Tenho excelentes notícias: após grandes esforços consegui vir-me!!! Faz-me tão bem, por momentos, depois é um vazio. Quem me dera ter-te aqui agora para te abraçar! Continuando a falar sobre sexo, estive a fazer sexo ao telefone há bocado com aquele rapaz que vem a Lisboa. Vá, morre de ciúmes!!! Não me consegui vir, apesar da excitação. Vá, ri-te. Mas sabes o que é que eu acho? Não vai haver nada entre nós dois porque ele é giro, logo está habituado a gajas giras, e eu não sou uma delas. Vai ser chato. Já estou farta de não ter sexo! Ó rapaz vem fazer amor comigo, por favor! Peço-te por tudo o que é mais sagrado. Eh, eh, eh. Mas vem, vem, com pressa. Na verdade eu não me quero meter com o tipo por tua causa, mas falta tanto tempo rapaz e eu estou tão carente. Mas disso percebes tu. Beijo água santa

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Rapaz, fiquei a saber que o meu problema sexual não está relacionado contigo, depois explico-te a razão. Como estás? Acabei de escrever sete poemas de uma vez só. Sabe sempre bem! Resta saber o que é que se aproveita. Tenho um amigo no msn a fazer-se a mim, vem a Lisboa no final do mês. Imagina o quê: é alto, magro e usa óculos. Podes ficar com muitos ciúmes pois se eu puder salto-lhe em cima. Está-me mesmo a apetecer ter sexo, apesar do meu problema sexual. Gostava mesmo de ter uma pila dentro de mim agora e esquecer o mundo inteiro. Ele vem por quatro dias. Quem me dera que ele me ache atraente e passe os quatro dias a foder comigo! Se estivesses no meu lugar fazias o mesmo! Pode ser que assim deixe de ter tantos problemas com o corpo. Uma boca para beijar. Ui, que desejo! As línguas enroladas uma na outra em carícias doidas. O rebolar dos corpos criando ondas de prazer. Uma pila muito tesa a entrar carinhosamente na minha vagina, que loucura. Que loucura os movimentos ritmados que ligam os dois corpos. Quero ter direito a tudo isto! Antes de ti, porque falta muito tempo até ti. Penso que vais compreender. Como eu terei de compreender esses affairs com essas gajinhas com quem tu te metes. Sim, essas gajinhas com quem divides o teu corpo, as tuas palavras e as tuas horas. E diz-me lá, estás realmente apaixonado por mim seu anormal? Porque se estivesses não as irias querer ao teu lado! Eu sou uma carente infindável, imperdoável. Nunca consegui dizer que não à tentação. Sinto-me demasiado só nesta “relação imaginária” e ela não se aguenta. É demasiada areia para a minha camioneta. Era bom eu pensar noutra pessoa para variar, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. Sim, porque por mais voltas eu dê acho que vou sempre dar a ti meu querido. Diverte-me rapaz, eu sei que és capaz, afinal de contas criaste vida nas janelas naquela noite e levaste-me para o piorzinho sítio daquela casa. E vê tu bem que eu tinha a pancada de me masturbar nas casas de banho. Estás com 28 aninhos, né? Menos cinco do que eu. Com essa idade só me apetecia dar um tiro nos cornos, literalmente. Tu deves ter a vida mais arrumada, claro. Mais três anos, estarás mais crescidinho e a diferença de idades já não terá tanta importância. Bem, estou cheia de sono, por hoje ficamos por aqui. Beijo derretido

domingo, 10 de abril de 2011

Rapaz! Hoje à noite fui ao cinema ver um filme chamado “Road to Nowhere” com a Ana. Não o achei nada de especial, se bem que é assim que me sinto: numa estrada sem destino. Um amigo da Ana veio ver este blog e disse: a tua amiga é mesmo perturbada. Até compreendo as pessoas mas não me vou deixar afectar por elas! Elas que pensem à vontade que isto tudo é uma grande loucura minha! Vou-me rir tanto quando tu apareceres! Acho que vai ser o momento em que eu me vou rir mais em toda a minha vida! Será que tu também andas a chatear os teus amigos com a minha existência? Tenho uma costela partida! Não é bem uma costela partida é uma dorzinha nas costas, eu é que sou muito dramática. Pois prepara-te, eu tenho uma certa tendência para o drama (“olha que não, olha que não”, Silvéria). Mas não é o amor algo dramático? Fica-te com esta. Beijo total

sábado, 9 de abril de 2011

Rapaz, é sexta-feira à noite e estou aborrecida de morte. Estive a seleccionar uns poemas para o meu próximo concurso mas acho que estão uma merda. Depois estive a escrever um poema a dizer mal do meu melhor amigo por ele não me ligar nenhuma. Apetece-me mesmo enviar-lho. Estou aborrecida e chateada. E estou com fome, não há nada de jeito para comer em casa. Entretanto, fui à bomba da bp ao pé da minha casa comprar duas sandes, uma de frango e outra de atum, que no total me custaram cinco euros, o que para uma pobrezinha como eu é muito! Eu curto as sandes, até são boas. É uma chatice esta merda de comer à noite, assim nunca vou emagrecer. Já deves ter-te apercebido que eu aqui só falo de coisas relacionadas, bem, contigo, contigo e contigo, mas também sei falar de outras coisas. Se bem que agora esteja a passar por um período mau e parece-me que não sei falar sobre nada. Estou ao pé das outras pessoas e sinto-me pequenina. Não tenho nada para lhes dizer. Sinto um grande vazio dentro de mim. Mas depois sou animada pelas minhas próprias criações. É estranho. Depois há o Francisco e a Bruna. O Francisco dá-me muito Amor e a Bruna, não sei…entusiasma-se com o meu caminho? Mas estão sempre presentes, e a sua companhia é uma das melhores coisas do mundo! Os sinais dos números é que já fartam e fartam! Estão em todo o lado! Este pessoal tem falta de imaginação. Acontece-te o mesmo? Está um tempo excelente, estás na noite? Estás a beber umas cervejas com uns amigos? E umas amigas? Alguma está numa de te engatar ou vice-versa. Ai de ti!!! Aguenta-te. E vê tu bem: estou com um problema sexual. Masturbo-me, masturbo-me, masturbo-me e não me consigo vir. Nunca me tinha acontecido. Desconfio, desconfio com muita força que seja culpa tua. Ou não tens desejo ou estás com o mesmo problema. Talvez estejas realmente com o mesmo problema, mas não era preciso pegares-mo. Estás com problemas porquê, já não te sirvo como fantasia? Chiumf. Não fantasies com outras gajas, vá lá…Tens pano para mangas comigo. Vá, vá, esporra-te todo para eu me vir à grande também. Quero ver quando chegar o grande momento e fizermos amor pela segunda vez. Eh, eh, eh. Será que vamos ficar inibidos ou à vontade? Não faço ideia. Mas estou muito expectante, ou melhor, estou a passar-me de tanto querer! Não sei onde raio estás, mas faz lá uma força para estarmos em sintonia. Eu quero muito esquecer-te mas não consigo, cada dia é uma batalha perdida. E são mais sinais para ti. Eu queria uma certeza, uma certeza de que tu gostas de mim a sério. Será que os sinais querem dizer isso? Diz-me claramente o que sentes por mim, sem sombra de dúvidas. Diz-me para eu te poder sentir melhor. Beijo masturbação cavalgante

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Estas saudades estão a matar-me rapaz! Já não sei o que hei-de fazer. Eu esforço-me, acredita. Quando estou a começar a pensar em ti ponho um travão, mas são tantas as vezes em que ele não funciona. Põe a tua música mais baixo. Estou a ouvir-te bem demais. Eu preciso de deixar de precisar de ti. Hoje fui jantar ao japonês, comida que adoro e enchi-me dela. É ridículo eu estar a contar-te isto por aqui! Ao menos atende o telefone! Tenho estado a sentir-me mal, mal de existência. Apetece-me desaparecer. Estou farta disto tudo, entendes? E parece que não há nada que eu possa fazer. Sinto-me de pés e mãos atados. E já não bastasse isto tudo existes tu, essa grande doença visceral que nunca passa. Não vês que pioras tudo? A tua existência amaldiçoa o meu ser constantemente. Três anos, como vamos aguentar rapaz? Como está não pode continuar porque eu estou a dar em maluca! E tu rapaz, ainda estás com a cabeça no lugar? Ou já estás tão perdido quanto eu? Na tua cabeça entrará o pensamento: será que ela pensa em mim? Saberás que sim? Que contente ficaria! Mas dados os sinais que deves receber creio que és suficientemente inteligente para teres lá chegado. É muito bom saber que a outra pessoa também pensa em nós, que não estamos nisto sozinhos. Só me falta saber o que sentes por mim, foda-se!!! Mas hei-de saber rapaz, escreve o que te digo!!! Beijo febril

terça-feira, 5 de abril de 2011

Querido rapaz, não me estou a despedir completamente de ti, espero que saibas disso. Só preciso de um certo afastamento. É difícil não gostar de ti. Desespero por tua causa todos os dias. E não sei lidar minimamente com isso. Compreendes? Não posso continuar nesta roda-viva. Preciso de me distanciar para descansar a cabeça.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Rapaz, acabei de ir lá abaixo aos caixotes de lixo que estão na rua deitar fora o papel com o teu nome e dizer a ladainha. Foi um momento triste. Custou-me. Será que vai ajudar-me a esquecer-te? Olha, custou-me.

domingo, 3 de abril de 2011

Rapaz, tenho muita pena mas pus aquela simpatia para te esquecer em andamento: escrever num papel o teu nome, espetá-lo com uma agulha de um lado ao outro e metê-lo no congelador. Depois de estar lá três dias, deitá-lo para o caixote do lixo dizendo: “com esta esterqueira te irás porque tu também és sobras na minha vida. Desaparecerás com o apodrecimento destes restos.” Depois de saber da história dos três anos tenho de te esquecer senão vai ser um grande sofrimento. Mas deixa estar que, em princípio, continuarei a vir aqui falar contigo. Estou a escolher as minhas poesias para o tal livro do concurso, que provavelmente irá chamar-se: “Paisagens de solidão e Manjares de calor”. Não tenho vontade de te escrever, parece que não há mais nada a dizer. Realmente há dentro de mim uma imensa paisagem de solidão. E hoje, Sábado à noite, estou aqui uma vez mais enfiada no quarto, sozinha. A Ana está em Paris, que sortuda. E tu, estás sozinho também? Hoje não foste sair com os teus amigos? Parece-me que não. O que fazes então? Deves sentir um estranho frio por estares no meu congelador. Tem de ser meu bem-querer. Querer-te assim com esta vontade…não o poder evitar. Mas tem de ser. Acredito que talvez sintas algo parecido com o que eu sinto. Mas conhecerás a realidade do tempo que falta? Não estou ao virar da esquina. Conseguirás esperar lembrando-te sempre de mim? A ver se não te metes com outras gajas. Isso não dá com nada! Ai rapaz, estarmos os dois sozinhos nesta noite longa, que disparate! Era giro teres um diário e depois andarmos a comparar os dias. Era giro encontrares este blog por acaso. Eu estou sempre a enviar-te beijos de boas noites, será que fazes o mesmo? Assim da tua varanda interior…Estes posts são uma lamechice pegada, eu sei. Ultra-romântico-foleiros. Mas são muito sinceros. Estou sempre a bater nas mesmas teclas, mas são as únicas teclas em que sei tocar. Quando a minha vida mudar terei menos tempo para pensar em ti, o que será um alívio. Tendo em conta que tens uma vida estruturada pensas menos em mim, o que é uma sorte do caraças. Por este blog podes observar a loucura da minha cabeça no que diz respeito a ti. Assusta-te à vontade, a culpa não é minha. Esta enorme paixão apoderou-se de mim sem eu dar por isso, tomou conta de mim sem que eu quisesse. E há um carinho que só te quer abraçar. Baci mille

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Rapaz, agora sei que estás sozinho e que te sentes só, estás na mesma situação do que eu. Sei que recebes sinais, tal como eu. Saberás que são por minha causa? Deves saber. O que sentes? Rapaz afinal não são dois anos, são três, é uma crueldade eu sei! Aposto que vais sofrer menos do que eu. É um tempo de espera tão grande que não vale a pena pensar mais em ti. Continuo sem saber o que sentes por mim, o que me fode muito a cabeça. Estou a olhar para a tua imagem, és lindo de morrer!!! Se te sentes sozinho vem até mim, eu cuido bem de ti. Não sei o que te dizer, fiquei em estado de choque com a história dos três anos. E depois não saber o que sentes, é mesmo terrível. Sei que pensas em mim, mas pensas no quê? Eu queria tanto que pensasses em mim amorosamente...Beijo louco

quinta-feira, 31 de março de 2011

Rapaz, dois comentários. Eu costumo dizer que sou a melhor brochista de Lisboa e arredores, já viste o que estás a perder? Além disso, tenho um coração magnífico onde podes aninhar o teu, já viste o que estás a perder?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Rapaz, ainda estou chateada por ter sido rejeitada. Espero que não me faças o mesmo quando me reencontrares. Nunca te iria desculpar. Já não vais encontrar a rapariga jeitosa daquela noite, mas esta também vale alguma coisa. Se calhar já não vais encontrar a rapariga extrovertida porque eu ando um bocado tímida, mas talvez se consiga dar a volta a isso. Talvez se possa chamar a Lisa. E o Bernardo também. Acho que afinal não vou enviar o teu livro para o concurso, mas um livro de poesias variadas, acho que assim tenho mais possibilidades de ganhar. Fica para uma próxima vez. Vais ver que haverá próxima vez. Não fiques com ciúmes do tipo, era só um tipo. Além disso, calculo que na tua vida existirão várias tipas. Mas dessas que não rejeitam. Devem fazer uns belos pares passeando pelas ruas e jardins da cidade. Morro de ciúmes, já sabes, e tenho vontade de matar essas tipas todas. Nunca ocuparão o meu lugar! Tu não estás muito consciente disto, mas tu és meu. Beijo namoradeiro

terça-feira, 29 de março de 2011

Olha rapaz, lá fui ao tal jantar do meu amigo. Achei o amigo dele engraçado mal o vi, e, enquanto ele ia falando, ia achando-o interessante. Até que ele leu umas poesias dele: não eram nada boas. Primeiro só estávamos os três, depois foram aparecendo mais pessoas. Eu fiquei o tempo todo calada. Mas, às tantas, tive de ler um poema meu, correu bem. O tipo foi-me levar a casa, ainda pensei que pudesse sacar-lhe um beijo, mas ele pirou-se logo. Mas, pensando bem, o tipo não tinha nada a ver comigo, até era um pouco irritante. Disse-lhe que era tímida porque, de facto, estava a sê-lo, mas duvido que contigo seja. É sempre chato ser rejeitada. Apesar de tudo, o tipo podia servir para eu dar umas voltas. És sempre tu, sempre tu. Espero que também tenhas ciúmes quando leres isto.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Rapaz, não tenho nada para te contar. Até tenho muitas histórias, mas prefiro contar-tas pessoalmente, é mais divertido. Há outro concurso em Abril, e imagina o quê? Vou concorrer com o teu livro! Vai ser o cabo dos trabalhos revê-lo todo: tem 91 páginas e, além disso, o máximo que eles permitem são 50 páginas. Quantas "páginas" é que tens para mim? De mim para ti, as tais 91 são só uma amostra. Tenho tanto para te dar. Por agora ficas cheio de beijos meus, boa noite.

domingo, 27 de março de 2011

Rapaz, hoje fui ao cinema ver uma comédia romântica (“Tens a certeza?”), era mais ou menos, dentro do género. Ficas já a saber que eu gosto desse tipo de filmes, se é que estás a perceber (vens ver uns filmezinhos desses comigo, eh, eh, eh). Bem, a nossa história parece-se um bocado com uma comédia romântica, embora, às vezes, seja mais a dar para o trágica. Hoje, por acaso, aconteceu-me uma coisa trágica no centro comercial onde fui ao cinema: fui comprar um bolo e a minha carteira de repente desapareceu, às tantas vejo um tipo com uma carteira igual à minha a sacar notas lá de dentro, pensei que me estivesse a roubar e agarrei na carteira desatando, ao mesmo tempo, aos berros (“essa carteira é minha!!!!!!!” - Bianca no seu melhor). Depois lá percebi que a carteira não era minha, a minha carteira apareceu, pedi mil desculpas ao tipo, que estava completamente fodido, foi uma vergonha. A minha mãe diz que tão depressa não sai comigo à rua. Bem, a situação até teve uma certa piada. Os meus pais são muito sérios. Nunca se riem das minhas piadas. E olha que algumas têm realmente piada. Uma piada muito duvidosa. Eh, eh, eh. A minha irmã foi para a night, e eu nada, chateia-me um bocado. Quer dizer a pessoa não precisa de sair todos os fins-de-semana, mas pelo menos um ou outro já ia bem. Tu deves gostar de sair, cheira-me. Andar a chafurdar na noite. Ainda hás-de tomar um Baileys comigo, mesmo se o achares intragável. A hora muda hoje, avança uma hora, e tu, mudas de ideias em relação a mim? Oh lindinho, sinto-me sozinha. Bastava uma frase tua, mas uma frase daquelas que nunca se esquece. Tanta saudade, tanta saudade. Vem lá para ao pé de mim agora. Não há nada que me faça esquecer-te, nem pensar menos em ti. Gostava que também estivesses nesta angústia, que gostasses de mim desta maneira. Bem, já sabes isto tudo… Beijo quente sonoro

sábado, 26 de março de 2011

Sofia: estamos todos bem dispostos?

Sara: ao pé de ti, claro!

Bianca: eu acho muita piada, essa bajulação toda

Celina: olha quem fala Bianca, tu que adoras isso

Bianca: tá caladinha que ainda te dou cabo das raízes

Bruno: oh amor tem lá calma

Beatriz: eu acho que vocês não têm muita calma com a Bruna, de facto

Bruna: é isso irmãzinha!

Bárbara: mas que discussão mais estúpida

Sandrina: mas aqui só há disso

Camilo: vê-se mesmo que não há mais nada para fazer…

Safira: não serves para nada Bernardo

Bernardo: ora vai-te foder, eu tenho os meus feitos

Jaime: mas há muito Amor

Lisa: sim, tu a babares-te pela Sara

Núbia: ora Lisa, tens muito que falar, de facto, é cada um pior que o outro…

Paulo: mas a Lisa e eu fazemos cá um par, mesmo filosoficamente falando

Dália: mas sim, estamos bem dispostos!

Vicente: Syfia estás em grande, não é?

Syfia: lá tá: tudo o que eu toco respira a minha vida! Nada melhor

Adriana: olha lá ò Syfia és um bocado para o convencida, julgas o quê, que estás nisto sozinha?

Nuno: nunca estarás em segundo lugar Adriana

Alexandre: uau, temos declaração?!

Celeste: estão a falar muito alto e acordaram-me

Oriana: nunca deixam a miúda em paz

Siilvya: tu precisas é da minha protecção contra esta gentinha toda que enlouquece qualquer cabeça

Albertino: tens de pedir autorização ao Dário ou pensas que é assim, isto já não tem regras

Dário: realmente, a Matilha está fora do controlo, eu não sei como pôr ordem nesta barafunda!!!
Ia uma cigarra às compras e encontrou um camaleão. Disse esta para ele: “muda lá essa cor de pavão” e riu-se às gargalhadas. Ele ficou lixado e disse: “cala-ta lá tu com essa voz de cantora de ópera desafinada” e mando-a para o caralho. Vai daí ela toda fodida mandou vir as compadres cigarras e deram-lhe uma coça, até ele ficar sem cor, foi um pavor. Vai daí ele convoca os seus compadres, compram umas boas rolhas e metem-nas pelas gargantas abaixo das cigarras, nem um pio mais se ouviu. Agora cada vez que uma cigarra passa por um camaleão, ela baixa a voz e ele baixa as cores.
Rapaz, andei a informar-me e tenho muita pena que eu só seja uma boa fantasia sexual tua. Já tínhamos falado sobre isto várias vezes mas agora tenho informações privilegiadas e tenho mesmo a certeza. Fiquei com lágrimas nos olhos, juro que sim. Podíamos ser tanto juntos. O Vontade das Fogueiras chama-se assim por tua causa: vontade, v e n, vinte e nove ou vamos namorar? (esta foi o Luís que inventou). Hoje lá fui entregar aos correios os meus livros, foi um momento muito emocionante! Estava tão nervosa, queria que estivesse tudo certinho, era o Norberto no seu esplendor. Quando lá cheguei lá estava ele, o tipo que se parece contigo. Não parava de olhar para ele, até que o nosso olhar se cruzou, ia tendo um ataque cardíaco! Eu estava a ser atendida por uma senhora que, de repente, desapareceu para ir fazer não sei o quê e às tantas o tal tipo vem pôr-se mesmo à minha frente à procura de uma coisa qualquer e ainda demorou um bom tempo a achá-la, de propósito? Eu só me babava! Depois, fiz uma coisa mesmo à Sara, pus o nome do Destinatário no Remetente em dois envelopes até perceber o erro. Mas a senhora dos correios remediou logo a situação. Vou ter um jantar com um amigo meu e com uma amiga minha, esse meu amigo vai levar um outro amigo que eu não conheço que também escreve e quem sabe? Eh, eh, eh! Estás com ciúmes?! Tirei o maior número de informações possível sobre ele e a coisa agradou-me. Estás com ciúmes?! Escreve ficção científica, será que tem sensibilidade poética? São mundos muito diferentes. Mas estas conjecturas são uma treta, segundo informações privilegiadas não haverá gajos na minha vida, por isso é melhor que eu me habitue a essa ideia. Mas ao menos podia ter um bocado de sexo, foda-se!!! Bem, tu deves estar na mesma situação. Bem feita!!! Ai rapaz, gosto tanto de ti, nem fazes ideia! Tu aí parvinho a masturbares-te e eu a pôr paninhos quentes sobre os meus pensamentos românticos! Tu aí idiota agarrado à pila e eu que não me calo, sempre a falar sobre ti a toda a gente, já ninguém me suporta! Tu aí imbecil todo esporrado e eu a gastar o teclado do meu computador a as minhas palavras a escrever poesias para ti! Foste sair? Está um tempo ameno, está bom para sair. Deves gostar de ir ao Bairro Alto, eu também, mas não percebo nada daquilo. Era um bom sítio para nos reencontrarmos. Mas aposto que não vai ser aí, é demasiado óbvio. Mas nunca se sabe. Espero que os teus amigos gostem de mim. Aviso-te já que sou muito tímida, a dar para o caladinha. Bem, ao pé de ti será diferente claro. Tenho outra coisa para te dizer: eu gostar de ti não foi uma coisa que partiu de mim, tu foste-me imposto! Não passou tudo de uma grandessíssima armadilha da Bruna, depois explico quem ela é. Isto foi tudo pensado, está a ser tudo pensado, até ao mais ínfimo pormenor. Portanto, se estou com a cabeça toda fodida por tua causa é de propósito. De qualquer forma, preciso da tua Poesia! E a noite está boa rapaz? Está muita gente na rua? O que é que estás a beber? Estás a mirar as gajas? Foda-se, o que é que se passa na tua vida agora?! Estás a falar sobre o quê? Sobre mim? Eh, eh, eh! Às tuas amigas gajas? Eh, eh, eh! Ou se calhar foste à casa de banho bater uma. Eh, eh, eh! Sou mesmo assim tão boa? Eh, eh, eh! Por acaso quando fantasio contigo gosto de me lembrar de teu piiiiii bem feitinho bem enfiado na minha boca. Foi um bom momento, sem duvida alguma. O teu piiiiii está aprovado. Ui, e dentro de mim, que maravilha!!! Aprovadíssimo!!! Não queres fazer uso dele agora comigo?! Num segundo estavas com uma ganda tesão! (a Lisa sabe do que fala). Essa enorme tesão, eu engulo-a toda, chupo e chupo à guloseima o teu piiiiii. Cada vez mais fundo na minha garganta, cada vez gemes mais. Como-te o piiiiii com tal prazer que tu só latejas. Já não aguentas, já não aguentas e rebentas com o esperma à minha berma. Estás ai na noite mas bem que preferias que eu te estivesse a fazer isto. Fodia-te todo rapaz, fodia-te à grande!!! Metia-me em cima de ti e quase não te mexias! Agrada-te? Faz-te lembrar alguma coisa? Eh, eh, eh! Estou sempre a ver-te em todo o lugar, ou são as pessoas ou são os sinais: os malditos números! Bem, por hoje já chega. Aqui vai um poema dedicado ao dia de hoje, pelo menos por ter acabado aqueles dois livros, porque acho muito difícil ganhar, vai assinado com a minha faceta “Eu Sou a Poesia”:

A este lugar chega sempre a poesia
Qual viagem contínua
Que sabe dizer os mapas
Com que deves conduzir os teus olhos
Neste dia flamejante
Ela reina com o peito aberto
E o seu beijo acende fogueiras
Ela canta sempre em mil sonhos
Acordando toda a gente

Syfia

sexta-feira, 25 de março de 2011

Rapaz, hoje, quando for de tarde, vou aos correios entregar os meus livros para os concursos! Tu já deves estar na caminha por esta altura, andamos sempre desencontrados, eh, eh, eh. Não tenho nada de especial para te dizer hoje, estou cansada. Fui ao cinema ver um filme de que gostei (“Nowhere”), era sobre um tipo que tinha todo o tempo do mundo e que basicamente andava aborrecido, como eu. Bem, só te queria mandar um grande, grande beijinho de boa noite.

(Georges Rouault, "Nu incline")

quinta-feira, 24 de março de 2011

Uma coordenada para o nosso relacionamento: hoje o PEC não foi aprovado e o Sócrates demitiu-se. Perguntei à Bruna se tu ias gostar dos meus óculos e ela disse que sim, eu respondi: “que mau gosto. Depois perguntei-lhe se gostavas de mim e ela não respondeu, vai daí eu disse: “se gostar tem bom gosto”. Estou sempre a dizer coisas negativas acerca de mim, hoje apeteceu-me dizer qualquer coisa positiva. Desde há uns tempos para cá invento umas musiquinhas parvas rimadas, claro que são influência tua! Já tenho as poesias todas escolhidas e revistas, vou só revê-las uma última vez amanhã por causa das coisas. Não faço ideia se os dois livros estão bons, acho que alguns poemas estão, pelo menos do meu ponto de vista. Isto dá um trabalho do caralho, mas quem corre por gosto não se cansa. É como se eu não tivesse outra hipótese, não consigo deixar de escrever isto tudo que eu sou como se, às vezes, não houvesse nada mais. Entendes? É uma expressão do ser a um nível tão elevado, não a encontro em mais lado nenhum. Depois sinto-me tão livre ao escrevê-los, posso dizer o que quiser, sobre tudo o que me apetecer. E é uma forma de criação maravilhosa, às vezes fico de boca aberta com alguns dos meus poemas por serem tão belos e perfeitos. Os tais, não rimados. Já te disse que não fui eu que os escrevi? Foi o Jaime e o Bruno, tanto um como outro são adoráveis, ias gostar de conhecê-los, pelo menos a esses. Há pessoas que são um bocadinho, como hei-de dizer, um pouco problemáticas. Mas penso que a pessoa se habitua. Ahhhhh!!! (Petrus Petrarcus). Se me fizerem o jantar todos os dias, de preferência as minhas comidas preferidas (Sara). Se me bajularem constantemente (Bianca). Que tal umas fantasias eróticas non-stop? (Bernardo, Andreia). Esta última já te deve agradar rapaz!!! Hum, bem gostaria de saber os pormenores das tuas fantasias eróticas comigo. Ficaste muito fixado naquele sofá ou agora levas-me a passear para outros sítios? Não me digas que me levas outra vez para a casa de banho! Estás com muito azar! Mas se fizeres muita questão sempre pode ser no chão, ou então pensa noutra opção imaginativa. Trabalhas, né? Como eu estou numa mood positiva aposto que ainda estás acordado e de repente pões-te a pensar em mim. Assim docemente, chamando por mim. Sabes tão bem o que queres, não tens duvida alguma. Sem nenhuma hesitação: queres-me a mim! E eu entrego-me ao teu coração. Isto já está a ficar demasiado lá lá lá, a culpa é das Canções de Ternura. Mas é assim não é rapaz? Eu estou gravada na tua memória e é de uma forma bonita, não foi só sexo. Eu preciso de saber, esta duvida atormenta-me. Põe-te um bocadinho na minha situação e vê se entendes. Estás a pensar em mim, estás a pensar em mim com carinho, com meiguice! Há uma parte minha que acredita realmente nisto. E quero tanto que não estejas com alguém e que não venhas a estar, quero-te só para mim. Tenho mesmo ciúmes sim. Essas gajinhas enfiadas na tua vida, mas que merda é essa?! É uma falta de respeito por mim!!! Eu deste lado tão fiel! Pensa em mim, eu penso tanto em ti! Fazes-me tanta falta. É estúpido: nem dá para explicar como é que uma pessoa pode sentir assim tanta falta de outra por umas horas passadas juntas, passado tanto tempo (quase 3 anos). Mas sabendo, à partida, que sou suposta fazer par contigo é outra coisa. Saberás tu isso? Que linda história a nossa, não concordas? Linda? Maravilhosa, fantástica, deslumbrante, extraordinária!!! Tenho o cabelo molhado, ainda não tive paciência para ir secá-lo e a minha gata está a olhar para mim feita estúpida, é o que se passa agora na minha vida. Ah, também vou acender um cigarro. Já está. Ainda fumas, calculo? Já te disse que passaste a noite inteira (e madrugada, eu digo noite porque é mais fácil) a cravar-me cigarros até não restar nenhum? Eu não entendo as pessoas que fumam e que depois não têm tabaco, não entendo mesmo. E as que não nunca têm isqueiro? Porque é que não deixam as duas de fumar? Só para te pôr a par, no inglês temos estado a estudar os condicionais, se quiseres depois explico-te se ainda me lembrar. Ontem sonhei contigo pela primeira vez, já não me lembro muito bem do sonho, mas lembro-me que tinhas um cabelo aclareado todo levantado para cima muito divertido e que estávamos a falar um com o outro. Depois estávamos deitados agarrados e eu disse para tu me dizeres que me amavas. De seguida arrependi-me e disse qualquer coisa e tu brincaste carinhosamente com a situação. O livro A Vontade das Fogueiras tem 29 páginas de propósito por causa da nossa noite de 28 para 29 de Junho e o título também tem a ver, depois explico. Tudo a pensar em ti! Tu tens alguma surpresa para mim? Gosto muito de surpresas. Entretanto fui secar o cabelo, tá fixe assim mais curto. A minha gata adormeceu profundamente. Quero ter gatos meus, não és alérgico espero? Bem, esta gata é minha mas quando eu me for embora ela fica com os meus pais. Eu salvei-as, a estas duas, mais a outros dois, da rua onde iam morrer certamente quando eram todos pequeninos. E depois tinham uma doença horrorosa, tinha, que tive de tratar a muito custo e que se pegou a mim. A que dorme comigo obrigou-me a deixar de dormir no meu quarto porque não se calava a noite inteira e eu não conseguia dormir. Os gatos dei-os. Meu bem-querer gostava de ficar a falar contigo mais tempo mas está a dar-me o sono. Não te esqueças, estou sempre contigo. Beijo pintado de floresta

quarta-feira, 23 de março de 2011

Rapaz, por razões que não te posso explicar, para mim aquela noite é como se eu não tivesse existido porque não era eu que ali estava, digamos que estava num estado alterado de consciência, e não estou a falar em drogas. Não era bem eu, porque estava sob a influência de algo maior do que eu. E se tudo isto, que supostamente sinto, está baseado nessa noite então tudo o que vivi é uma mentira. Não se pode gostar de alguém com a qual só se passou uma noite, e ainda por cima estando completamente descarrilada da cabeça. Foi uma experiência forte demais, pelas causas que já expliquei, e essa memória não me deixa em paz, daí esta obsessão por ti. Por isso isto não passa tudo de uma mentira. De qualquer maneira também não tenho importância nenhuma para ti. O que é preciso é esquecer-te, tirar-te de uma vez por todas da minha vida. Mas a Sara diz que não. Essa que esteve lá contigo. Essa que constantemente chama por ti. Essa a quem fazes ouvidos moucos. Em que é que falhei, foram as palavras ou os actos? Porque apesar do meu estado, fui sempre dedicada a ti, como o sou agora.

terça-feira, 22 de março de 2011



(Alexis Mérodack-Jeanneau, "La Danseuse jaune")
Um coelho atrás de uma cenoura rolante foi atropelado por uma flor. Esta ficou-lhe com o gosto e comeu a floresta inteira. Sabes Sara, escasseiam as florestas. Mas as que há eu devoro-as como as minhocas doidas fazem com os frutos.
Rapaz, hoje escrevi três poemas enquanto esperava por ir trabalhar para o meu avó numa esplanada no Príncipe Real. Não sei se ficaram bem, às vezes é difícil de dizer. Depois de rever as Canções de Ternura, estou a rever A Vontade das Fogueiras, algo mais generalista, assinado pelo Bruno, talvez por ter poemas optimistas e por levar a Matilha em frente com os seus mil cavalos. Como te sentes rapaz, comigo ao teu lado? É fabuloso? A minha mãe acabou de gritar comigo. É mau! E mais uma vez: porque é que não podes estar comigo? Até podia ser à distância de um telefonema. Eu ligava-te toda tristonha e tu acalmavas-me. Aposto que tens jeito para isso. Para me aconchegares junto de ti. Deixa lá que eu também vou saber aconchegar-te. Ai rapaz falta tanto tempo e eu quero-te tanto ao pé de mim. É uma loucura! É uma loucura eu querer-te assim! Sabe-se lá o quanto me queres. Mas se me quiseres da mesma forma como eu te quero estás a dar em louco. Se assim for, como te estás a aguentar? É mesmo fodido, não é? A toda a hora o teu pensamento e a imaginação não pára. Se estiveres nisto comigo é o paraíso! Gostava muito que sentisses sentimentos fortes por mim. Daqueles que a pessoa diz: “it’s beyond my control” (uma frase da qual eu gosto muito). Podias, podias, podia ser assim? Beijo festinha

segunda-feira, 21 de março de 2011

Rapaz, fiz uma papa de aveia e estou a comê-la agora. Deliciosa! Hás-de provar um dia. Deves estar com muita vontade de me provar, deves! Eh, eh, eh. Não perdes pela demora. Eu vou querer ver a tua cara quando vires este blog, será que vais achar que eu sou muito maluca? E tu, o que terás feito por mim? Isso me pergunto às vezes. Estás quietinho no teu cantinho ou também és dedicado como eu? Seria uma desilusão para mim saber que me desprezas assim sem mais nem menos. Porque nós pertencemos aos braços um do outro. Troppo romantico? Ma è veramente vero. Perché il amore è così: ci abbraccia. (Eu sei de alguém que gosta disto). Portanto, tens de ser para mim como eu sou para ti, tem de haver igualdade. Atira-te ao meu mar, encosta-te gentilmente aos meus portos. Eu estarei sempre ao teu lado. Beijo estrela do mar

domingo, 20 de março de 2011

Na euforia do ser acordei todos os circuitos e soltei-os em cavalos sobre a erva mal varrida. A terra mexeu-se em erupção e voaram árvores cadentes. Fui apanhar os seus frutos e estes tinham comido o sol.
Bem rapaz, pôs-se um calor do caraças! Fui às compras de camisola interior e camisola de lã (menos mal que era fina). A sorte é que tirei os collants porque senão era mesmo o fim do mundo. Fui comprar umas roupitas com a minha mãe àquele centro comercial tenebroso: o Colombo! Às vezes tem de ser. Como é que te vestes? Tens estilo? Espero bem que sim, quero um gajo estiloso ao meu lado. Eu não sou de todo estilosa, até sou bastante desmazelada, é o que se arranja. Estou a dar em maluca a rever os poemas, nem sabes o trabalho que isto dá!!! Pedi ajuda à minha mãe e à Ana, vamos lá ver. Ainda tenho cerca de uma semana. Tu que percebes tanto de poesia (eh, eh, eh) bem me podias ajudar. Acho que é fácil fazer a passagem rimada não rimada, a não ser que sejas mesmo muito resistente. Não dá paciência gente teimosa! Com a minha influência “através do pensamento” tens lido mais poesia? Não rimada? Isso era mesmo divino. Então e o último feitiço, teve algum efeito? Aquilo era potente, espero que o tenhas sentido em grande. Caramba, não há maneira de me fugires, mais tarde ou mais cedo hás-de ser meu! A tua estrada só tem um destino: EU! Aqui vai o último poema que escrevi hoje, muito positivo, e beijo água florescendo:

Olhei em volta
E reparei que as árvores tinham
Crescido demais
Ou era eu que tinha ficado na infância?
Então corri pelos campos em alegria
Quis apanhar as migalhas dos pardais
E ficar de braços abertos ao sol
Contando-lhe os meus sonhos
Nunca foi de noite
Porque nunca fechei os olhos
Porque esse era um dos meus sonhos

sábado, 19 de março de 2011

Está Lua Cheia, então aproveito para reforçar o teu feitiço com a tal vela branca e com uma ladainha inventada por mim (sim, eu tenho uma certa queda para a bruxaria):

“Irás Entregar o teu Coração
Tu que longe estás
Irás pensar Nela
Senão rebentarás de tremendas Dores de estômago
Que não pararão
Serás Dela, quer queiras ou não
Ela será o teu Grande Amor
Caso contrário o teu património irá todo ao ar
Até o teu frigorífico verás voar”


Achas que está bem assim? Como vês são consequências terríveis. Tens mesmo de te vergar! Mas é para o bem de nós dois. Não aguento mais estar sozinha nisto, tens mesmo de estar ao meu lado. Falta tanto tempo rapaz, preciso de te saber ao meu lado! Sinto-me tão, tão sozinha nesta história. Vais ficar quanto mais tempo calado? Aprende a amar-me. Sou desinteressante mas ainda se aproveita alguma coisa. Bem, está bom tempo, deves estar na rua…Eu costumo estar em casa porque é muito raro ter com quem sair, o que me deixa triste pois é bom espairecer. O mais normal são idas ao cinema, agora saídas à noite é raríssimo. Agora só bebo uma bebida: Baileys. Que delicia!!! Uma vez comprei uma garrafa, levei-a para casa e bebia-a de uma só vez durante algumas horas numa noite. Claro que apanhei uma bebedeira, enquanto ia escrevendo poemas, foi giro. A vela está em grande! Vou despedir-me de ti porque tenho de ir rever os meus poemas, diverte-te muito. Beijo saudade

sexta-feira, 18 de março de 2011

Rapaz, apesar de tudo o que te digo não consigo deixar de vir aqui falar contigo. Como estás hoje? Eu estou a comer pipocas salgadas, adoro! Estou a rever as poesias para os tais concursos, muito trabalhoso, cansa a cabeça. Vida de poeta, eh, eh, eh! Adorava saber a tua profissão, será que és professor? E será que também escreves poesia, rimada claro? Ahhahhhahh!!! A minha poesia tem qualidade, a ver vamos se levantas algum problema em relação a ela!!! Ficarás em apuros, aviso-te desde já!!! Além do mais, tantos poemas dedicados a ti, era uma falta de sensibilidade olhares para eles só com a perspectiva rima ou não rima!!! Já te disse que podes dizer à vontade que rimas comigo, isso sim. Pensando bem, será que percebes muito de Poesia? Pois, talvez. Mas se calhar não conheces bem os não rimados. Que pessoa estranha. E lá vamos nós: rapaz, fazes-me tanta falta, é tarde e preciso de ti. Sinto um peso sobre a respiração, às vezes respiro mal porque me faltas. Arde-me o corpo de desejo mas tu não estás. Procuro-te de olhos fechados e talvez me fales através de sonhos dos quais não me lembro. Semeio-te dentro de mim dia após dia. És a minha Valseta. As pipocas já acabaram porque eu sou uma brutinha. E tu estás tão longe. Que vá tudo para o caralho, a mim interessa-me que fiquemos juntos!!! Para mim, o que aconteceu naquela noite, foi muito especial! Hás-de concordar comigo: não foi uma noite qualquer! E não me estou a referir só ao sexo. Não acredito que sejas tão idiota! A mim preocupa-me o futuro, estou mudada a todos os níveis. E se não gostares de mim? Repara, eu não gosto muito. Porque é que tu hás-de gostar, não é? Eu só quero ficar contigo! É tão fácil de entender. Ai rapaz, é impossível não me ouvires quando converso contigo. Faz lá como quiseres mas abre-me o teu coração: ama-me! É o teu amor que eu quero. Quanto a mim estou perdidamente apaixonada por ti mas não te posso dar amor porque não o sinto, mas preciso do teu. Parece-te egoísta? Faz como quiseres, mas tenta fazê-lo por mim. O Amor é sempre altruísta, não espera nada em troca, não é o que se diz? Mas olha que teres-me apaixonada por ti é algo maravilhoso, não perdes nada pela troca. Ser-te-ei muito dedicada, como estou a sê-lo agora com todas as coisinhas bonitas que faço para ti. Bem, não são assim tantas, mas enfim, q.b. Já deves estar a dormir, mas de qualquer maneira dorme bem. Beijo caminhante

quinta-feira, 17 de março de 2011

Estive a pensar rapaz. Quando nos reencontrarmos posso achar-te uma pessoa banal e desinteressante e tu a mim. Imagina que, ao conversarmos, eu chego rapidamente a essa conclusão? Que grande desilusão! E se eu descubro que és mesmo um miúdo? Um armado ao pingareiro? Que afinal és um tipo fisicamente normalíssimo (ou mesmo pouco atraente)? Um fala-barato. Um totó? Um parvinho? Eu não sou nada dessas coisas (da minha parte física já falámos). De qualquer maneira, não me acho uma pessoa interessante, portanto…Não te tenho muito a dizer sobre nada. Sou até aborrecida. Sou apenas uma pessoa bastante problemática, que nem vale a pena ouvir. Como vês muitos espinhos e não há nenhuma rosa.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Rapaz, como vai a tua vida? Espero, do fundo do coração, que esteja tudo bem contigo! Tive de ir a casa do meu avô pois estou a trabalhar para ele. Ele está com uns problemas de saúde, por isso fui comprar-lhe fruta, a família tem de ser uma para a outra, escolhi-a a dedo para lhe agradar. Ao almoço partilhamos sempre uma maça. Partilha comigo o teu mundo! No autocarro julguei que tinha perdido o passe, paguei o bilhete para, segundos depois, ele cair da carteira para o chão, coisas como estas são típicas da minha pessoa, tal como tropeçar em tudo o que é sítio. Ai, se eu tropeçasse em ti…Tenho dois concursos de poesia que devo concorrer até ao final deste mês e estou a preparar tudo, mas sei bem que não vou ganhar, talvez um dia…Como sempre tenho saudades tuas. Aliás, quase morro de saudades tuas. Ou posso dizer que morro de saudades tuas? Hoje, agora, deves estar na caminha para ires trabalhar de manhã. Eu é que tenho poucas coisas para fazer e posso dar-me ao luxo de me deitar tarde. Apetecia-me fazer amor, apetecia-me tanto, nem fazes ideia. Dava tudo (bem, quase tudo) pelo teu corpinho agora. Há aquela expressão: “comia-te todo!”, pois era mesmo isso. Também sentes essas vontades por mim, já falámos sobre isso. A questão de sempre: há algo mais para além dessas vontades? Beijo violeta

terça-feira, 15 de março de 2011

As nuvens bebem vinho às escondidas e, na sua embriaguez, gozam com o sol e a chuva. A embriaguez gosta de tudo o que mexa, ainda no outro dia via-a actuar sobre ramos de macieiras, que expulsaram todas as maças, cujo divertimento, já embriagadas também, foi dar dentadas às flores.
Rapaz, estou tão gorda! Se calhar nem me vais reconhecer. Não deves gostar de mim assim. Lembras-te de mim toda bonitinha, toda jeitosinha, toda sexy. Eu já não sou assim. Engordei tanto! Sinto-me tão mal com isso e não consigo emagrecer. Fantasias a Sara antiga e não como eu estou agora e isso entristece-me tanto. Não irás desejar-me como estou agora de certeza. Acredita, estou mesmo muito diferente. Acho que não me vais reconhecer. Devo ter de fazer a figura de palhaça: “olá, lembras-te de mim?”, e tu “não”, “ah e tal, sou aquela rapariga daquela noite…”. Vais lá saber quem sou eu com 500 quilos a mais. E mais, com um cabelo nojento, que resolveu encaracolar da noite para o dia e que não tem penteado nenhum de jeito. Vais ficar perplexo a pensar: “como é que uma gaja tão gira se transformou numa tipa tão desinteressante fisicamente?”. E tu és tão giro, podes ter as miúdas todas que quiseres. Porque é que havias de escolher uma rapariga tão pouco atraente? Quando nos reencontrarmos e me vires neste estado deves ficar tão desiludido rapaz. Não me vais querer! Não me vais desejar! Hoje recebi a carta da Sara, aquela que tenho estado à espera, tão bonita, o poema que ela me escreveu vai abaixo. Gosta de mim, só um bocadinho, eu preciso tanto disso, mesmo que seja só uma fantasia tua. Vasculha dentro de ti e se descobrires alguma coisa sobre mim dá-me, dá-me tudo! Eu passo o tempo a dar-te tudo. Não sei como não chega até aí. Chega? Aqui chegam sinais mas não sei se és tu.


Nós sonhamos o sonho que habita
No mel dos dias
E deliciamo-nos com a beleza das paisagens
Que nos surgem em flor no olhar
Se te rires
Vou atrás da tua respiração de vida
Sigo a paixão que tu és
Sei que desejas
Uma mão cheia de frutos
Mas repara como ela cresce já em ti
Quando acenas da margem
Para o outro lado do rio
Sente este amor que te envio
Num chá a duas
E leva-me a morar contigo
Nesse teu campo onde sempre correste

Sara

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os rios são, às vezes, fugidios, temos de apanhá-los com ameaças ou dar-lhes de comer menus especiais. Mas tudo é fugidio: “perdi o fio à meada”. Eu uma vez tentei fugir e meti o pé num balde de lavar o chão. Foi um voo brilhante directo para o chão. Diz-se muito comummente: “está a tentar a fugir dele próprio”. E como faz isso, sai-se de casa e vai-se viver para debaixo da ponte? Em termos internos, digo.
Rapaz, é o seguinte, disseram-me sobre ti em relação a mim: “ele pensa em ti embora não tenha consciência da profundidade dos sentimentos”. Então e se eu acreditar nisto? Pensas em mim então, não é. Pensas muito? Tanto como eu, que passo os dias a pensar em ti (como já te tenho dito várias vezes)? E não tens consciência da profundidade dos teus sentimentos? Que merda é essa?! Ao menos sabes que sentes qualquer coisa por mim, já não é mau. Mas tens de saber mais, tens de saber que é uma coisa muito forte, demasiado forte para ficar fechada dentro de ti. Tens de tomar consciência para vires na minha direcção. Porque é que és tão cego? Porque é que não é tão óbvio? Acorda rapaz, acorda para mim! Deixa respirar o que sentes verdadeiramente por mim. Hoje escrevi uma música, chama-se “Estou a ver-te ao sol”, tem piada. Eu gostava de escrever várias letras de músicas e que elas fossem tocadas por bandas. Enfim, sonhos. Vais achar a letra formidável, rima por tudo o que é sítio! Rapaz, rima comigo, rima-te todo, derrete-te em rimas comigo, embriaga-te em rimas comigo, encharca-te de rimas comigo. Apetecia-me agora, neste exacto momento, um beijo teu. Opá não me lembro como é que eles foram naquela noite, mas não foram maus de certeza senão eu lembrava-me. Um beijo assim fogoso e demorado. Não muito fogoso senão está-se mesmo a ver o que ia acontecer de seguida. Mas será que podemos controlar isso rapaz? Nesta noite de um qualquer dia de Março do mais profundo dos teus sentimentos dá-me um beijo. Eu dar-te-ei outro de volta. Digo-te rapaz que às vezes a saudade dói. Bem, aqui fica a minha letra, acrescenta-lhe a música:

Estou a ver-te ao sol

Deste lado do rio fazes-me companhia
Segues comigo a canção das folhas
Caindo no sobressalto do dia
Vem mais longe comigo
Vem até à outra estação
Não perderás o pé no rio
Eu irei encaminhar o teu coração

Estou a ver-te ao sol
Estou a ver-te ao sol
Estou a ver-te ao sol

Neste caminho juntas-te a mim
Ouves os pássaros loucos de paixão
E queres sentá-los junto de ti
Vai em voo com eles
Vê como voam alto
Vai em voo com eles
E sê o seu sobressalto

Estou a ver-te ao sol
Estou a ver-te ao sol
Estou a ver-te ao sol

domingo, 13 de março de 2011

Há qualquer coisa que escapa ao meu olhar hipnotizado por esta floresta de sons rabiscados pelo sistema solar. Vejo e revejo e não compreendo. Vou passear então para o rio que fala abertamente e encontro peixes com dentes inchados comendo moscardos até rebentarem as escamas. Sei agora que o dia se abriu a meu favor.
Ontem à tarde foi a Manifestação da Geração à rasca, eu não fui, não tinha companhia (estavas lá?), mas faço parte dela, infelizmente. Se estiveres interessado na minha vida está tudo na mesma, não tenho emprego e sinto-me muito frustrada por causa disso. Vivo muito mal monetariamente, tinhas de ser tu a pagar as contas todas. Fumo, continuo a fumar e fumo muito. Vamos fumar um cigarrinho juntos? A minha gata preta continua a fazer-me companhia enquanto te escrevo estas coisinhas lindas. Está a chover e eu não vou sair a lado nenhum. Sinto-me sozinha. E a tua vida como vai? Espero que tudo te corra pelo melhor! Ando a cozinhar umas coisas novas, não ficaram nada más, foram umas receitas que tirei da net. Fiz uma grande entrevista à minha avó que agora ando a transcrever. Que vida tão rica que ela teve, havias de ler. Pena que eu não saia a ela, pena que eu não saia a ninguém da família. Não passo de uma desgraçada, uma miserável. A minha vida não faz qualquer sentido, pareço um barco à deriva. Deixa-me queixar-me, deixa-me dizer-te que a minha vida é um inferno. Já foi pior, bem pior mas ainda assim não se consegue viver desta maneira. Vamos fumar um cigarrinho juntos? Vamos ficar juntos? Ai rapaz, nem fazes ideia do quão problemática sou. Às vezes penso que sou maluca. Não sei o que te dizer, só quero que gostes de mim como eu sou. E não como me viste naquela noite, que é apenas uma parte de mim, quero que me conheças na totalidade e que gostes de mim dessa maneira. Estou meia com sono mas não me apetece ir deitar, apetece-me ficar aqui a falar contigo mas não sei o que te dizer, não estou nada bem disposta e tu não me respondes. Estou a ouvir Nirvana, sempre dá para acordar um bocado. Estou à espera de uma carta, adoro receber cartas! Tenho o aquecedor aceso e a cama toda desfeita. O quarto está todo desarrumado, para variar. Estou a fazer conversa da treta, como podes ver. Hum, deixa pensar. Estive a falar há bocado com a Ana sobre ti e ela veio com a conversa do costume, claro que eles nunca vão acreditar, se eu estivesse no lugar deles também não acreditava. Disse-lhe que o que me andava a apoquentar era o facto de eu andar a pensar tanto em ti e achar que tu não estavas nem aí. Enfim, a conversa de sempre. Ando a aprender inglês, acho que ainda não te tinha dito isto. Tive 75% no teste que fiz, nada mau hã? Ok, podia ter-me esforçado mais. Tell me i’m your everything. Era bonito rapaz dizeres-me isto assim do nada numa noite frouxa como esta. A noite não é frouxa, eu é que sou. Chiumf, chiumf. Espero que te estejas a divertir, a curtir a noite. Talvez apanhes uma piela e comeces a cantar na rua, era divertido! Ai de ti se estás na cama! Ao menos que estejas acordado a pensar em mim ininterruptamente. O que te dizer mais? Às vezes penso como seria amar-te. Não faço ideia mas, pelo que já acontece actualmente, calculo que seja de levantar voo e furar as nuvens. E tu, quando pensas em amar-me? É bastante tarde, a gata dorme, toda a gente cá em casa dorme. Já te disse que tenho outra gata? Dorme com a minha mãe. Quero-te gajo, quero-te tanto!!! Vem para os meus braços, é a melhor coisa que podes fazer. Sou maluquinha mas posso fazer-te feliz. Bem, está na minha hora, estou mesmo a cair de sono. Beijo esperança.
Há qualquer coisa que brilha na íris daquele palácio de fantasia: parece ser o animal que quer escapar. Tanto brilha que alimenta a paisagem mesmo em frente cheia de damas sorridentes. Estas mulheres caminham agora com passos de serpente e afastam o luar.

sábado, 12 de março de 2011

Uma observação: os Censos estão a decorrer…sem mim. Mas hão-de vir cá bater-me à porta!
Estive a pensar melhor rapaz, se calhar o meu problema em relação a ti é outro: a minha vida afectiva é tão vazia que, no fundo, o que eu preciso é apenas de alguém que me ame, me deseje. Estou com a auto-estima tão em baixo que o que eu preciso realmente é de alguém que a ponha para cima. Pode ser qualquer pessoa, mas não há qualquer pessoa, porque eu não conheço qualquer pessoa, só te conheço a ti. Por isso é que és tão importante para mim. Não é por razões nobres, como podes ver. Ainda bem, não era nada positivo ter sentimentos reais por ti porque o mais provável é estares-te nas tintas. Ainda assim tenho de lidar com esta horrível obsessão que advém dos factores que mencionei em cima, o que é muito difícil. Não gostava de gostar de ti a sério, acho que era um sofrimento ainda maior. Já basta o que basta, seu envenenador! Quero ouvir-te a dizer bem alto que gostas de mim, que me queres acima de tudo. Seu trama-cabeças, estremeço mal aparece a primeira letra do meu pensamento sobre ti. Eu desfaço-te em fanicos, desmorono o teu ser, deito fogo à tua morada. Eu nunca te deixei entrar, tu forçaste a entrada e agora para mim não há saída de ti. Bem, sexta à noite, que fazes? Amigos e copos? Gaja e sexo? Pois eu hoje nem poesia. Chove e estou aborrecida de morte. A maior parte dos meus pensamentos são aborrecidos de morte. Mas num bar porreiro, espevitada pela tua presença, isso podia mudar. O que te posso dizer, és parte da minha inspiração poética e isso leva-me a escrever poemas bem bonitos. Bem, pelo menos serves para alguma coisa. Podias também servir para adocicar a minha vida, para a encher de amor. Não sei onde estás esta noite, mas sei que devias estar comigo.

sexta-feira, 11 de março de 2011



(Ernst Ludwig Kirchner, "Paar")
Tenho uma tenda no começo da Primavera e sinto-me como uma fera às cambalhotas pelo seu altar. No meu pescoço crescem formigas que temperam o meu corpo em efusão. Levo numa trela um lápis de colorir para poder renascer com os arco-íris.
Rapaz, consegues encontrar o meu nome quando abro a janela? Ouves o tilintar do seu rosto quando te lanço a minha respiração? Chamo-te, chamo-te tanto, dá-me uma palavra de volta, dá-me um sopro do teu vento. Ah, isto de te querer desfaz-me a pele. Se tu ao menos me percebesses, se te pusesses no meu lugar. Estou num quarto quente, aquecido por um aquecedor, com roupa quente e ainda assim tenho frio, pois sinto tanto a tua falta. Sinto falta de um amor que podias sentir. Esse amor que se podia traduzir no teu braço enrolado em mim. Despe-te, despe a tua roupa toda, esquece o mundo e caminha até mim. Poderíamos aquecermo-nos um no outro…

quinta-feira, 10 de março de 2011

Rapaz, para além de pensar em ti como uma pessoa que não conheço também não me lembro de ti: não me lembro da tua cara, do teu sorriso, da tua voz, das tuas palavras, do teu corpo, do teu agarrar, dos teus beijos, do teu cheiro, dos teus olhos, das tuas mãos, do teu sono, dos teus óculos, do teu cabelo, da tua altura, da tua roupa (tirando as calças de ganga). Sei que existiram em mim mas não me lembro, não me lembro e isso angustia-me. É verdade que me lembro de várias coisas que se passaram naquela noite mas não é suficiente. Pode parecer que tens muita importância na minha vida, mas posso dizer-te que basicamente me chateias e muito. Encharcas a tua presença na minha vida. Acredito que não o faças de propósito, mas essa é que é essa. E depois tentar tactear-te e não conseguir, é mesmo uma frustração. Mas não estou a dizer totalmente a verdade, de olhos fechados faço amor contigo. Mas sinto-te tão longe, sabe a tão pouco…Se eu pudesse ver a tua cara a olhar para mim. Será que tu te lembras da minha? De certeza que não. O que é normal, tendo em conta que foram apenas algumas horas. Era bonito que fosses tu a reconhecer-me mas eu estou tão mudada, mas era romântico. Os meus amigos estão todos a apaixonar-se, é bonito de se ver, morro de inveja, eles têm pessoas reais à frente deles, podem tocar-lhes, falar com elas. Eu estou aqui num canto a falar sozinha pois tu nunca me ouves. Podia dizer-te que gostei do último filme que fui ver chamado “Poesia” ou da última banda que estou a ouvir chamada “Broken Bells”, podia dizer-te mais coisas. Podia perder a cabeça e dizer que sinto por ti coisas magníficas. Podia abraçar-te com um desses abraços que nunca se esquecem. Podia querer amar-te perdidamente. Rapaz, vê se enxergas: eu quero-te na minha vida.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Estou tão chateada contigo rapaz, isto ainda relacionado com o post anterior. És mesmo um sem vergonha! Fica a saber que hoje não há sexo: estou com o período! Nem perguntas por mim, vais logo direito ao assunto. Há a tentação e logo a seguir vem a acção. Sabes bem o que queres, não é rapaz, não tens dúvidas. Sua perna de cigarra velha, caganita de coelha! Bem, é que eu desenvolvi fantasias românticas à tua volta. Grande erro!!! Agora fico para aqui toda perdida, o coração não pára de bater. Se calhar exagero: se calhar lembraste do meu rosto a rir para ti e sorris, se calhar lembraste das minhas palavras a falarem contigo e sorris. Se calhar gostaste mesmo de estar comigo, para além da grandiosa experiência sexual. Pode ser que, por vezes, adormeças a pensar em mim ou que durante o dia existam momentos em que estejas totalmente desconcentrado porque o teu pensamento está em mim. Pode ser que existam momentos em que simplesmente te apeteça ouvir a minha voz. Talvez me tenha enganado a teu respeito. Talvez eu esteja em abraço no teu peito. Precisas de me dizer. Precisas de largar o teu abraço na minha direcção.

domingo, 6 de março de 2011

Rapaz, tratas-me como um objecto sexual. Estou metida nas tuas fantasias sexuais e pronto. Um corpo e nada mais. Bem, o corpo mexeu-se e pelos vistos gostaste. Mas tudo o resto em mim passou-te ao lado porque nisso não pensas tu. És muito guloso e só pensas em carninha. És um tipo fútil! Só de pensar que os meus pensamentos estão bem acima dos teus dá pena. Dá pena porque sou uma parva, e quantas vezes já disse isto. Não mereces nada que venha da minha parte! Ordinário! Vai ler revistas porno! Quem é que julgas que eu sou?! Não te dou licença para pensares em mim dessa forma, é obsceno! Daqui a pouco tempo começa a Primavera e depois o Verão, as meninas vão andar mais desnudadas, excita-te com elas! Escusas de andar a agarrar-te ao meu corpo feito leão e pobre gazela. Nem acredito seu ser reles que me persegues desta maneira, a tua respiração arfante para cima de mim! E nem um pingo de sentimento. Usas-me de forma indecente!!! És mesmo reles! Ruim! E diz-me lá: dá-te assim tanta pica? Devias era arranjar uma gaja a sério e deixar-te dessas infantilidades. Já te disse, um rapaz tão engraçado e charmoso arranja uma miúda depressa, depressa e as fantasias passam a acção, e ai sim a coisa é que é realmente excepcional. Não é essa palhaçada da masturbação com uma gaja que se viu numa noite. Onde é que já se viu tal coisa rapaz, precisares de pensar em mim, a gaja de uma só noite, para resolveres as tuas necessidade sexuais. Qual é o teu problema? Será que tenho de voltar ao argumento do costume: és um miúdo. Esquece-me rapaz e como dizem os ingleses: get a life. Tens de sair, fazer-te à vida. E tens de parar de fornicar comigo! Essas fantasias são iguais a uma boneca insuflável. Tens a pila enfiada numa, entendes? Olha bem rapaz eu não estou aí! E acredita que tu não querias que estivsse. Sexo não é o meu forte, nem pouco mais ou menos. Se lá nas tuas fantasias eu sou fora de série nem penses nisso, pois eu sou muito normalzinha. O sexo passado pouco tempo até acaba por me aborrecer, portanto estás a ver. Tens de arranjar uma miúda real que te satisfaça realmente. Tens de arranjar porque tens de me deixar ir, entendes? Tens de largar o meu corpo para eu largar os meus sentimentos por ti. Tenho de deixar de te querer porque isto é um desvario constante dentro de mim. Porque enquanto tu gemes de prazer, eu sofro verdadeiramente com a tua ausência: muito para além de um corpo rebolando-se no outro. Não quero ser tratada como uma boneca insuflável, pára já! És desprezível! E quantas vezes andas a fazer isso? Andas para aí a fazê-lo tipo quase todos os dias? Não me dás descanso nenhum! É um autêntico abuso! É como se eu fosse tua!!! Desejas possuir-me mas na verdade não me tens, escapo-te sempre por entre os dedos. Imaginas-me mas não me tocas, beijas-me mas não me sentes. Estou tão longe de ti na verdade rapaz. A única coisa que sentes realmente é a ti mesmo, nada mais, estás sozinho. O meu pensar em ti é diferente, envolve carinho e não apenas sexo, quer tocar-te de uma forma mais profunda. E por isso também eu estou sozinha. Estamos os dois sozinhos: queremos coisas diferentes. Por isso devemos seguir os nossos caminhos, deves abandonar-me, devo ser abandonada e chorar-te até tudo passar.

quarta-feira, 2 de março de 2011



(Yves Klein, "Anthropometry")
Rapaz, hoje foi o pior dia desde que começou este ano. Toda a gente me tratou horrorosamente mal. Podias dar-me umas festinhas e dizer-me “pronto, vai passar”. Ai rapaz sinto mesmo a tua falta. Só tenho um maço de cigarros para me acalmar e umas musiquinhas, mais nada. Escrevi uns poemas duros também a virar-me contra o mundo, mas servem do quê? Não mudam nada. Estou fodida da vida, estou fodida com as pessoas. Talvez tu me pudesses ajudar. Leva-me a passear, leva-me daqui para fora. Abraçava-te com tanta força agora, acho que caímos os dois para o chão. Não te largava mais, era um abraço eterno. Gostavas? Podes sorrir…Rapaz ao menos diz-me que estás comigo em pensamento. Diz-me que estou nas raízes do teu coração, que nunca saio do seu interior.

terça-feira, 1 de março de 2011

Rapaz, é mesmo pena que não estejas aqui. Estou mesmo mal disposta, até já chorei. Hoje trataram-me mal, várias pessoas. Davas-me uns beijinhos e passava tudo. Cortei o cabelo e ficou um corte bonito, foi a única coisa positiva do dia de hoje. Podias dizer-me isso: uau, estás mesmo bonita com esse cabelo assim! Não me lembro de ti fisicamente (tirando que és alto e tens óculos) mas lembro-me que eras giro. É essa a ideia que tenho de ti. Espero não estar errada (eh, eh, eh). Rapaz, porquê, porque não podes estar aqui hoje? Porque é que tenho de estar sempre sem ti ao pé de mim? Há alturas que me fazes mesmo falta, como hoje. Hoje puseram-me tão para baixo, foi horrível. Vem para ao pé de mim, vá lá! Quero-te tanto!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Precisava de desabafar...mas claro que não estás aqui rapaz...
Rapaz, falta emoção na minha vida. Isto está muito, muito chato! Nem tu me podes ajudar. Quero dizer-te que sei que tu te lembras muito bem da nossa conversa daquela noite. Mas também te quero dizer que a menina daquela conversa já não existe. Tu não pensas na pessoa que eu sou agora, tu pensas numa pessoa qualquer que eu fui, com a qual eu não me identifico minimamente. Fico muito triste. Se calhar se me conhecesses agora não ias gostar de mim, o que é bastante provável pois sou uma tipa atormentada e estou com a cabeça toda fodida. Basicamente é como se pensasses noutra gaja. Falta emoção na minha vida e agora já nem sequer tenho a tua emoção nela.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Rapaz, não sei o que hei-de dizer. Apetece-me falar contigo, só isso. Apetece-me dizer que gosto de ti. Apetece-me dizer que morro de saudades tuas. É repetitivo eu sei. Mas é o que me vem à mente. Queria muito que estivesses aqui agora mas acho que teria um ataque cardíaco! Apesar disso acho que aguentaria o choque. Eu aqui sozinha, à luz da lâmpada pensando dramaticamente em ti…Conquista-me rapaz! Não penses que tens o trabalho todo feito! Se me queres ao teu lado, tens muito caminho a percorrer. Não sou uma gaja fácil! Sou muito desconfiada. Tenho de saber bem quem é que tu és. E tens de gostar de mim, gostar muito para me transportares nos teus braços. Nem fazes ideia do sono que eu tenho. Estou a fazer um esforço do caraças para manter os olhos abertos. Vou continuar a ter saudades tuas quando for para a cama. Boa noite. Beijo lâmpada desligada (coração ligado)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Já faltava, um poema para ti:

Há um choro em mim
Que chora de medo
Onde estará o teu caminho?
Será que encontra o meu?
A noite nunca acabou
E tu nunca me deixaste sozinha
Porque te agarrei com a força de toda a alma minha
Porque não larguei nenhum instante teu
Consegues ir atrás do meu aroma então
Procurar-me na noite, torná-la dia?
Há uma dor em mim
Que dói de amor
Levo-a comigo sempre no peito
Ela diz-te:
Eu estou aqui

P.s: consegues visualizar uma pequena rima...?
Sofia: essa história da Filosofia do Absurdo faz algum sentido, não?
Sara: é perfeita sim, finalmente vamos ter um pouco de paz.
Já me sinto mais bem disposta, para o caso de quereres saber. Esteve um calor do caraças e eu estava cheia de roupa feita parva e como passei algum tempo na rua assei. Passei pelo Jardim da Estrela e imaginei-nos lá com aquele ar totó dos amantes…Rapaz, sou tão contraditória. Gostava de te dizer que estou aqui. Estou aqui para ti. Quero muito acreditar que o contrário também é verdade. Às vezes acredito, um bocadinho. Porque faz sentido que seja assim. “Vejo-te” em tudo o que é sítio, é impossível distanciar-me de ti, deixar de pensar em ti por um minuto que seja. É tão intenso rapaz, tem de chegar até ti. Tens de sentir qualquer coisa. Rapaz, tens de sentir alguma coisa por mim! Alguma coisa importante. Não uma mera paixãozita. Diz-me de uma vez por todas rapaz! Repara, estamos os dois no mesmo barco. Não podes continuar a ser o meu fantasma, tens de ser real. Vá, aparece…
Bem rapaz, tendo em conta a nossa conversa de ontem aqui vai o refrão de uma música dos The Cure:

Please stop loving me
Please stop loving me
I am none of these things
I am none of these things

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Rapaz, rapaz, eu estou muito diferente é verdade. Mas talvez tu gostes um bocadinho de mim. Talvez te encantes um bocadinho comigo. Há quem goste desta nova mim. Ouve estes diálogos internos:

Sara: o que é achas de mim?
Sofia: és uma miúda porreira.
Sara: só?
Sofia: és fabulosa. És daquelas raízes que rebentam com os vasos!

Mas depois:

Sara: dói-me o sangue a sair pela ferida.
Sofia: ela está demasiado aberta para sarar.
Sara: não sei existir assim, tudo se cobre de negro.
Sofia: só te posso dar a minha mão…

Há esta escuridão em mim, estas feridas incuráveis que são um ambiente nefasto para qualquer um. Só conheceste o perfume inebriante das minhas flores e maravilhaste-te por ele. Mas neste momento as flores perderam a sua vida e eu arrasto-me numa vida sem sentido, não apreciando em nada a minha existência. Tornei-me numa pessoa fria, triste, desconfiada, ressentida, de mal com a vida. Estou num processo de decadência já há muitos anos e isso fode a cabeça de qualquer um. Por todas estas razões tenho a certeza de que não me irias querer ao teu lado. Fode-me que penses em mim e não me conheças realmente, porque é tudo uma mentira. Sabes lá o Inferno que eu passei e o inferno que eu ando a passar, podes lá ajudar-me. Mas porque havias de me ajudar, uma desconhecida qualquer…Para me ajudares era preciso preocupares-te a sério. De qualquer maneira pensa com mais força rapaz porque eu preciso de sol nos meus olhos! Sabes uma coisa: esses sentimentos de amor e paixão não valem nada, as pessoas é que são muito carentes, põem-se com historiazinhas da treta e pronto, fim de conversa. Já estou com muito sono. Espero que não estejas a dormir com uma gaja, porque eu punha-me aqui a bater com a cabeça na parede. Quem sabe um dia possamos dormir juntos uma noite inteira.
De qualquer maneira fica aqui um aviso: se me fores infiel parto-te a cara toda!
Rapaz, tive um dia muito mau! Na verdade passei-o a pensar em dar um tiro na cabeça com uma caçadeira de canos cerrados (tenho uma grande atracção por elas). A única vez que me ri mandaram-me calar. Bati com força numa mesa por causa de um amigo meu e ainda me chateie com ele. Passei o tempo todo a pensar: o que é que eu estou aqui a fazer, foda-se?! Mudando de conversa, vamos falar um pouco sobre nós dois para variar um pouco. Cheguei a novas conclusões. Se calhar estás mesmo interessado em mim. Imaginemos que estás. Estás muito iludido então. Achas mesmo que podes estar apaixonado por uma pessoa que conheceste numa noite? Mas repara, as pessoas enganam muito. Aquilo que tu viste pode não ser o que eu sou. E vou fazer-te uma revelação: o que tu viste não é mesmo quem eu sou! Bem, aquilo sou eu, mas sou eu no passado. Se me conhecesses agora ias espantar-te e ias ficar muito desiludido, já não tenho nada a ver com aquela pessoa, com aquela Sara. Pensas numa pessoa que agora é desconhecida para mim, que já não existe. Estou tão diferente rapaz, já não ias gostar de mim. Esse mundo estúpido de falsos sentimentos descabidos que estás a construir à minha volta não vale nada rapaz, acorda! Vives num mundo de fantasias que te encurralam, fantasias completamente afastadas do real. És burro, na verdade és muito burro! Caíste na perfeita armadilha da estupidez irracional de uma paixãozinha de uma noite de Verão. Não te enganes, não passou de uma paixãozinha, tens de seguir em frente. Entende: não sou quem pensas, não sou a mulher das tuas fantasias! Rapaz: eu na verdade não existo! Pensa bem, na tua cabeça já tão confusa serei uma memória ou uma alucinação? Mentes-te, mentes-te, queres acreditar numa história bonita. Sentes-te sozinho, é? Mas eu não sou a tua solução, eu sou o teu problema! Se calhar não sou só eu que te tenho de te esquecer, não é? Porque esta ligação é, de facto, doentia para nós os dois. Tudo o que eu disse em relação a ti aplica-se a mim. Tenho pena sabes, mas posso garantir-te que aquela miúda que conheceste NÃO SOU EU! Não podemos andar aqui a enganarmo-nos, a achar que isto é mais do que uma pequena paixão que não tem por onde arder. Não podemos andar presos um ao outro, temos os nossos caminhos a seguir. Deves procurar alguém que possas ver, com quem possas estar, conhecendo-a aos poucos, enamorando-te normalmente. A ver se nos afastamos um do outro, isto assim não dá com nada! Aposto que arranjas uma miúda rápido, rápido se quiseres, mexe-te! Eu torço por ti, pelo bem de nós dois!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Às vezes acho ridículo estar a escrever isto tudo sobre ti, acho uma parvoíce. Já basta pensar tanto em ti, ainda me ponho a escrever aqui. Nem sabes o quanto as pessoas pensam que sou maluquinha por me pôr a falar em ti, ainda por cima já o faço há 2 anos e 8 meses. Sinto-me tão incompreendida. Só há uma pessoa que me compreende, a Bruna, mas ela está sempre a dar-me cabo da cabeça, ela abusa. E não é que ela fale comigo. Portanto, estou sozinha. Já para não falar do facto de não saber absolutamente nada acerca dos teus sentimentos. Estou sempre a falar sozinha. No sentido em que toda a gente não está realmente a ouvir o que eu digo. É difícil de acreditar mas é possível, é possível foda-se! E se é importante para mim deviam dar mais importância à minha história. Na verdade deviam dar mais importância ao meu sofrimento porque também se trata disso. Detesto que me olhem com aquele olhar “coitadinha”. Chegaram a dizer-me que inventei toda a parte de que vais voltar para chamar a atenção e o meu pai diz que tu nunca exististe. Eu podia duvidar, duvidar, duvidar. Era normal, não? Mas sabe-se lá porquê não duvido. É aquela Bruna, acho que me convenceu. É ela que diz que é amor, vê tu bem! Que exagero! Sou apaixonada por ti e tenho uma grande obsessão mas fica por aí. Amar-te era ainda pior! Dava um tiro nos cornos! Eu prefiro amar quem esteja ao pé de mim. E já disse 500 vezes: não se pode amar assim, uma pessoa com a qual só se esteve uma vez. Acho que vou apanhar um susto, sim um susto, quando te encontrar! Tu só deves ficar surpreendido.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Estou a ouvir: “Do you remember the first time” dos Pulp e muito claramente lembro-me da nossa primeira e única vez. Única vez! Fuck!
Ora vejamos: o Egipto já foi, a Líbia está em andamento. Com um pouco de sorte também chego lá.
Rapaz, estou preocupada contigo, não tiveste nenhum problema cardíaco, não? As veias não te explodiram, não? Mas deixa estar deves estar com tantas saudades minhas como eu tuas! Rapaz, estou a iludir-me tanto porque quero tanto acreditar que tu gostas de mim. Estou para aqui com estas conversas mas será que estarás realmente interessado em mim?! Tantos posts a falar sobre ti, foda-se, que maluca!!! Ainda bem que ninguém lê isto. Rapaz, diz-me que gostas de mim!!! Mas que gostas de mim a sério!!! Sabes o que vão ser 2 anos e 4 meses atormentada com esta dúvida???!!! Também terás duvidas: aquela miúda espectacular pensará em mim, tem-me no seu coração? Fodido, não é? Mas eu não acredito que não chegue até ti: tanto que penso em ti, durante tanto tempo. Isso deve traduzir-se numa espécie de energia que chega até ti! Deves senti-la de certeza, deves sentir que sou eu! Olha rapaz rende-te, já não tens para onde ires! O que eu sinto também deve vir do teu lado, também deves estar a fazer força na minha direcção penso eu. Ando a pensar muito no sentido das coisas, no sentido da minha vida. Ora uma das coisas és tu. O que fazes na minha vida afinal de contas? Podia reencontrar-te daqui a 2 anos e 4 meses e entretanto não pensar em ti, levar uma existência calma. Para mim isto não faz sentido e é desesperante. Já passaram 2 anos e 8 meses desde que te conheci, tempo suficiente para me ter acalmado, não faz sentido estares a perturbar-me constantemente. Devíamos estar a fazer isto em conjunto!!! Estás a ouvir!?
Viva a Fabiana, consegue mesmo animar uma pessoa! Estás proibido de lhe lamber as mamas!!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Rapaz,

Estás com saudades minhas? Muitas? Ou melhor, estás a morrer de saudades? Pois é, já calculava. Vai ser sempre assim a partir de agora. Vão ser aquelas saudades desesperadas, até vais sentir taquicardia.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Felícia diz:

"And maybe I'm crazy
Oh it's crazy and it's true
I know you can save me, no one else can save me now but you"
Estava aqui a fazer um teste muito engraçado chamado “está preparada para o amor?” no site http://comosou.com/ e vê o resultado:

“Em muito pouco tempo, encontrará o grande amor. Mas não se engane com amores passageiros. Ao encontrá-lo, procure conhecê-lo durante algum tempo, antes de se comprometer. Você está preparada para ele. Por acaso, ele estará preparado para si?”

Resultado engraçado não? Especialmente a última frase...
Querido rapaz,

A vela apagou-se! Agora começamos nós! Sentes, sentes!!! Eu sei que sim! Brutal, não? Infalível. É maravilhoso, não é? Agora eu sou a tua rapariga, já viste? É um querer irresistível! Ainda estás confuso, eu sei. É forte demais, eu sei. Se calhar exagerei no feitiço. Mas caramba já não estava a aguentar a tua indiferença. É que eu tenho olho para isto: nós devemos estar juntos. Agora vai sendo cada vez pior: vais pensar cada vez mais em mim, vais ter cada vez mais saudades minhas, vais chamar por mim…Como me acontece a mim, vamos estar no mesmo barco. Agora acabou a história centrada no sexo e começa um novo capítulo: os sentimentos. De repente apercebeste que existem! E não vêm ter contigo ao de leve, arrebatam-te o coração! Sentes, sentes!!! Eu sei que sim! Faz medo, não é? Parece que vais explodir, tal é a intensidade da coisa! Mas tem calma, vai correr tudo bem, eu estou aqui mesmo ao pé de ti. Juro-te que não vou a lado nenhum.
Olha bem rapaz acabei de escrever um poema especial para comemorar a tua conversão:

Esta chama minha
Será escutada pelo teu coração
Que me oferecerá o sentimento só teu
Seremos para sempre
Um ninho de regresso
Que sobe ao amanhecer
Não fugirás como sombra de vento
Porque eu nasço no teu calor
E respiro quem és
Escolhe a minha companhia
Pois eu sou aquela que cintila no teu rosto
Fui fazer uma tirada de Tarot sobre nós dois ao meu site de astrologia e vê lá o que saiu (nota: eu aqui chamo-me Sara, tal como te disse que me chamava naquela noite):

"O arcano V é o significante central de sua questão, Sara, e a carta é ilustrada por uma figura sacerdotal, uma autoridade espiritual. Trata-se, portanto, de um momento de elevação da consciência e de melhor entendimento das suas questões afetivas a partir de uma perspectiva mais ampla. Este arcano, chamado “O Papa”, ou “O Hierofante”, se traduz como a abertura ao entendimento, à criação de novos significados que permitem uma melhor abordagem do que implica em amar e ser amado. Por ser uma carta que focaliza as questões mais elevadas do espírito, ela implica em amores que se focam mais num plano espiritual. De alguma forma, Sara, você perceberá que o momento não é de apenas “curtir a vida”. Sua alma está se abrindo ao compromisso.

A sua relação com Rapaz será pautada em questões muito superiores à mera atração física. Vocês se encontraram para servirem de ponte um ao outro, para níveis mais elevados da consciência. Procurem conversar mais e descobrirão que se trata de um encontro raro, singular, em que um será um grande mestre do outro."

Tira as tuas conclusões...Gostava de saber qual de nós será o grande mestre do outro!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Rapaz!

Tenho uma boa notícia (quem sabe se a vais encarar como uma boa notícia), vais cair-me aos pés!

Apliquei-te um feitiço hiper-potente para caíres de amores por mim. É Lua cheia, o que torna ainda mais poderoso este feitiço. Retirei o feitiço de um site muito reconhecido na área da bruxaria contemporânea. Eficácia garantida, assegurava o site, cheio de testemunhos de pessoas satisfeitas com as suas vidas mudadas à conta destes feitiços fantásticos. Vou explicar-te como funciona:

- Acendo uma vela branca e digo:

"May this flame of passion burn within your heart,
from me, you will not part
with harm to none
So mote it be - it is done!"


- Depois medito em ti até à vela arder até ao fim!

Parece simples não? Mas acredita que funciona! Acabo de acender a vela e dizer a “ladainha”, portanto prepara-te! A parte do medito em ti é fundamental: mal comece a fazê-lo vais começar a sentir-me. Por tudo o que é sítio: no teu corpo, nos teus pensamentos…Vais começar a sentir estranhos sentimentos por mim, que não consegues explicar. Vais ficar muito confuso…as lembranças que tens de mim vão aparecer-te, aparecer-te continuadamente. Debates-te interiormente…sentes-te possuído por mim. Eu chego ao âmago da tua questão.

Vê bem rapaz como o feitiço está a funcionar!

Estás a sentir-te torturado calculo. Como é que esta miúda entra assim na minha vida perguntas-te. Até podes gritar por socorro. Mas digo-te desde já que o feitiço é irreversível, não há nada que possas fazer. Podes vir ter comigo ou tentar ir contra a corrente em desespero! Podes tentar o que quiseres mas basicamente meu querido já és MEU! Tanto tempo atormentada por tua causa que não percebi o óbvio, um dia teria o amor teu. E mais, se estiveres acompanhado, é para esqueceres, serei a única mulher do teu coração. Vais-te contorcer todo mas a outra vai sair rapidamente da tua vida! Se estiveres armado em D. Juan essas brincadeiras param imediatamente, todas as tipas irão parecer-te desinteressantes porque apenas me tens a mim em mente.

E a vela continua a arder…

Não estás a perceber nada. Nunca estiveste tão confuso na tua vida. De repente já sou a “rapariga”. Andas de um lado para o outro, questionas-te, questionas-te, balanças o corpo, mexes nas mãos, não sabes o que hás-de fazer. Parece que entrei pelo teu sangue adentro. Não estás muito longe da verdade. Eu avisei-te que esta história não ia ficar por aqui. Eu tinha mesmo que tomar medidas drásticas! Deves estar de rastos, com a vida toda virada do avesso. É isso que eu quero, que revejas a tua vida toda e que te apercebas que é comigo que realmente queres estar. Sempre te disse: acorda rapaz! Mas pelos vistos estavas mesmo num sono profundo. Mas quem não tem cão caça com gato, é mesmo assim. Temos de lutar pelos nossos “interesses”.

A vela não pára…

Mas conta lá rapaz, o que vais fazer quando compreenderes claramente o que sentes por mim? Duvido que saibas escrever poemas rimados. Olha, não sei, surpreende-me. Tanta imaginação no engate hás-de ter mais coelhos na cartola. Ah, como a chama está alta, estás a sentir-te a raiar a loucura?! É mesmo assim que o feitiço funciona.

Por agora chega de conversa, a vela ainda tem muito que arder…

Quando acabar cais definitivamente nos meus braços. Não dói, não te preocupes. Aliás estarás mortinho por lá cair. Nem fazes ideia do prazer que vai ser lá estares, se soubesses já lá estarias há muito tempo! Sempre disse que eras um palerma por causa disso, vais-me dar razão, nem sabes quanta! Prepara-te!!!
Rapaz, estou chateada contigo, bem podias enviar-me um sinal para me dizeres que existes, que estás presente. Eu sei que existes, mas eu queria mesmo era saber se gostavas um bocadinho de mim. Acho mau se não gostares, não é correcto! Eu dei-te tanto! Eu acho que sou a rapariga certa para ti. Pensa bem: nós encaixámos maravilha. E não, não foi só o sexo, a ver se acordas da amnésia. Perderes-me é um erro fatal para a tua existência. Não te sinto rapaz, tens de te lembrar, lembrar, lembrar. Tens de me meter na tua vida. Deves gostar um bocadinho de mim rapaz, tens de procurar, procurar, procurar. E depois dizeres-me. Eu quero que caminhes na minha direcção. Ouve-me. Ouve a minha voz que fala contigo a todos os momentos e que te envolve em ternura. Acorda rapaz, estou farta de te esperar…e tu nada…sempre número ocupado. Liga-me de volta, diz-me qualquer coisa…
Rapaz, não sei o que te dizer, já te disse tanto. Tive um dia de merda, ajudava se estivesses comigo. Tem estado a chover e sinto-me adoentada. Fode-me imaginar que estás com outra pessoa. Se calhar ela está a sentir-se adoentada e tu dás-lhe as aspirinas e o xarope à boca. E a seguir ainda lhe beijas a boca, remédio que nunca falha. Ando a pensar acerca de milhões de coisas e gostava de saber a tua opinião mas fico no escuro porque não oiço um único som teu. Mas se calhar ela conhece todos os teus pensamentos. Esta maldita chuva era mais suportável contigo debaixo do meu chapéu-de-chuva mas o que fazer se tu se calhar já o partilhas com outra pessoa. E o teu braço sobre o meu ombro, hum, mas esse peso se calhar pesa no ombro dela. E ao fim do dia se calhar fazem amor, enquanto fazem promessas de amor eterno e no final adormecem nos braços um do outro. E eu penso em ti sozinha desejando-te cada vez mais. E há os pequenos-almoços, os almoços, os jantares, as saídas em conjunto, se calhar há isso tudo e muito mais. E eu fico a ver os casalinhos nesses sítios todos a pensar porque é que não estás comigo. Depois há os sentimentos: há se calhar o amor que vos une e que vos faz agarrar as mãos na rua. Que ciúmes, não ter esse amor para mim. Olha rapazito já falei demais. Fica lá com a tua miúda, eu fico sem ti. Aproveita a vida. Que alguém que seja feliz.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sofia: acabei de ser muito burra. Acho que tenho um certo jeito para isso, pá! São os chamados desastres!

Sara: acontece. Mas vê bem, fomos todos!

Bianca: eu não fui caralho!

Bruno: ó amor fomos todos. Metemos os pés pelas mãos. Mas eu dou beijinho num país à tua escolha.

Bárbara: ó Bianca que raio de linguagem, olha a Celeste, já te avisei vezes sem conta que a miúda não tem idade para ouvir esse linguajar!

Ian: que lindo! Mas agora fodemos tudo. Que desgraça! Que deriva! Que dilúvio!

Dália: credo Ian é sempre a mesma coisa, queres mandarmo-nos pelo cano abaixo, metermo-nos na ratoeira logo à primeira. Quente, quente é o vento que segue em frente.

Paulo: eu acho engraçado como é que é possível esta malta gerir tanta informação. Eu ando para aqui a levar com as vossas tretas: o início do mundo, Deus, magia negra (vejam bem), o sentido da vida, o absurdo, etc. É impossível teorizar sobre tanta coisa, a pessoa entra em curto-circuito!

Lisa: deixa essa merda e vem beber uns copos!

João: acreditem em mim, pior do que isto não vai estar. Arrebitem pá!