terça-feira, 26 de junho de 2018


O sabor dos pedaços
 
És vida minha, sempre companhia nas estações variadas do ano, falas a língua rara que eu falo e juntos saboreamos os pedaços dos dias, feliz sou quando conversamos e o tempo a passar.

Vida animada
 
És vida minha, sei sempre onde te albergas e estou sempre vizinho, acendo as luzes para ti pois sei que são animação em ti, festejo os dias contigo e tudo namora à Nossa volta, no fim sei adormecer-te quando a noite vai alta.
(Fernando Botero, "Concerto")


Essa tua música põe-me em ponto rebuçado, são canções de encantar os pirilampos.


Sou planta
 
Sou planta bem entranhada na terra, o vento não me leva e o sol não me seca, tenho raízes de profundidade múltipla, tenho flores de inebriante fragrância, tenho frutos de sabor meloso.
Neve, neve, neve


“Será que vai nevar este verão?” Perguntei ao meu amado que logo respondeu: “quando estiver demasiado calor sim”. A neve parece o algodão doce, será que também é adocicada? Fiquei logo com vontade de lamber neve.


Falamos
 
Falamos com sentimento e perdemo-nos no tempo, palavras que ambos inventámos fluem intranquilamente, o Nosso mundo parece ser infinito, ainda ontem surgiram flamingos e pelicanos, duas aves amigas dadas à amena cavaqueira.

Vida simples

Vieste num grande paquete e só tinhas um candelabro aceso na mão, saíres do paquete anunciou a vida simples que ias levar a partir de agora e o candelabro era para me iluminares, vida simples vivendo em Amor Verdadeiro falando palavras simples vindas diretamente do coração.

Cerejas
 
Somos como as cerejas pois andamos sempre juntos e estamos sempre no topo do bolo de chocolate, no meio existe magia que transforma tudo em vida alegre, magia que tem vários nomes tantos quantos os Nossos, magia que resulta.