domingo, 13 de fevereiro de 2011

Rapaz, estás a dormir? É só para te dizer que a minha pele por vezes cheira a ti. Tenho saudades tuas, às vezes são muitas. Sei que os meus beijos não chegam até ti. Fico triste. Queria que penetrassem levemente a tua pele até acordares com as minhas palavras: sou quem te espera na melodia da noite. Sabias que te abraço sempre antes de te ires deitar, levando-te em sonhos para a cama? Preciso de ti! Estou de pé a esta hora tardia e aquilo que mais me apetecia era estar enroscada contigo debaixo de um bom edredão. Esta história de não poder estar contigo está a dar-me cabo da cabeça. O que significou aquela noite para ti rapaz? E o que pensas tu sobre mim? Alguma vez te deitas a pensar em mim? Porque isso a mim acontece-me com alguma frequência. Eu não sei dançar muito bem mas gostava de dançar contigo uma música calminha, assim muito agarradinhos. Tu a agarras-me bem contra ti e eu atrapalhada, a tropeçar nos teus pés sem seguir o ritmo. Era fantástico! Podíamos fazer tantas coisas juntos, eu penso muito nisso. Às vezes, quando estou a fazer uma coisa de que gosto, penso: ele devia estar aqui. Quando acabo de escrever um poema para ti penso: ele devia ler isto agora. O teu livro já tem 76 páginas, falando nisso. Espero que gostes! Pronto, não rima, mas é o que se arranja…O tempo custa a passar, ainda falta tanto tempo e eu sinto tantas saudades tuas. Não te quero acordar agora por isso vou como uma brisa quente até ti.
Olá rapaz! Sábado à noite, a babares-te com umas garinas? Eu estou a aquecer os pés com o saco de água quente. Podias ser tu…a aquecer-me os pés. Ando um bocado mal disposta, os meus dias são chatos, todos iguais. E nada de sexo. É frustrante! Tu não deves ter queixas em relação à parte do sexo, aposto. Que inveja. A enfiares o teu pénis maravilhoso numa vagina húmida e quentinha depois de um belo broche. E claro fico cheia de ciúmes! Que sortuda essa gaja que fica cheia dos teus líquidos penianos! Essa a quem tu enches daqueles beijos magníficos. Porque não eu?! Acho que te satisfazia querido rapaz. Não sou nenhuma principiante. De resto deu para ver naquela noite, não? Também não sou a bomba sexual que tu és, claro. Mas ficas já a saber que essa história da casa de banho não é nenhuma novidade para mim. Gostava mesmo de saber se és assim tão ousado sexualmente. Porque às vezes as aparências enganam. E então o que é que estás a fazer com a gaja? Os preliminares? Eu aqui em casa sozinha com a gata e tu a pescares gajas ou mesmo com uma já pescada e a tirares-lhe as espinhas. Como é que pescas? Com aquele teu olhar pseudo-filosófico-perdido-meio-penetrante? Que vergonha, eu caí nessa rede perfeita. E pronto, já deves ter percebido que mais uma vez estou a pensar em ti, para variar. Estava aqui a pensar: uma vez que supostamente nos vamos reencontrar é bom que me peças muitas, muitas desculpas por me teres abandonado miseravelmente naquela noite. A partir daí nunca mais tive paz por tua causa, introduziste-te no meu corpo tipo doença incurável. Tens de te pôr de joelhos e suplicar pelo meu perdão. Isto se quiseres ter sexo comigo! Eu estou a ver a coisa preta para nós dois: os nossos caminhos se calhar cruzam-se mesmo. Preta porquê? Se calhar não há mesmo escapatória, não se pode ir por outro caminho.