Movimento (des)ordenado de calibre algazarra-folia.

Adoro ficar nua de mente em recreio e deixar os neurónios serem totalmente livres.

Medida oscular crispada e assimétrica

 

Ondas de Amor trepavam o montão da viagem campestre de cor avermelhada, ondas altas, altas que se ouviam rosnando brincalhonas e meias sérias pelo corpo arvorado, entrelaçamo-nos e rodopiámos na direção certa, ou seja, na direção de um mar maior.

A medida em causa foi vivida pela Felícia e Sandrina.

Para te exaltar desaperto um som de ária-centopiteica e sinto em mim todo a tua vibração-furibunda, dedico-te este som Sandrina com juras e promessas: chama-se um riso sempre ao teu lado por seres uma sereia de mar bravo, nado sempre para alcançar a tua grandiosidade e já não sei viver sem ela.

Ervas Solares

 

Casal de Asas Solares é muito Arisco e Tropeça nas Ervas frescas todo o santo dia, tem gasolina a mais e voa para remotos vapores mágicos que são tubos de escape flechando ardentemente  todo o céu e apaixonam as bicicletas de vistas largas que os levam para tudo o que é MAIOR.

ARCHOTES

 

Engordei-te minhoca verde pois sorri-te enormemente com as minhas mil torneiras de água abertas até ao máximo e cheias de detergente azul/laranja e foi tudo para dentro do teu sagrado ventre. As águas passaram o limite aconselhável e tornaram-se vida jorrando apenas Amor, ele vive nos teus tendões e faz-te mexer a existência. O detergente entrou-te para os olhos e eu ri-me, disseste: que rebuliço no meu olhar, só vejo pássaros voando à toa. Nada fecha as minhas mil torneiras pois elas  são ponteiros rebeldes multiplicados por números grandiosos, dedicam-te toda a sua velocidade de comboio-feliz, cada gota de água é uma palavra nova que inventei só para ti. Tu és manhoso e trazes mais cores para serem abençoadas pelas minhas águas, metes tudo no bidé que desenhámos juntos na aula de “Desenho Furibundo” e seja o que Deus quiser. Final do escrito: Deus quer-nos bem aos dois e sabe que juntos somos archotes que aquecem do jeito de ser do aço líquido o mais severo inverno.

Deus: dióspiro elementar de uvas-sandwich

Tocho nº 1: tudo começou no dia 21 deste mês por volta das 23:32, está nortada e cai uma chuva robustamente preenchida de água rebelde, neste dia queremos manter o Nosso Amor rebelde pois ele é um unicórnio.

Título 2: “Unicórnio ao Vento”

Amo-te com tamanha riqueza de minério que os meus amanhãs são apenas a tua presença no meu sangue, as nossas fogueiras de vida unem-se entrelaçando-se sem parar e nascem duas serpentinas que escrevem no topo mais alto de tudo a viagem Amor. Ganhei a aposta que fiz na adolescência pois em Dezembro trouxeste um calor tropical e ele está em mim até hoje e sei que irá permanecer até ao dia da minha morte de corpo menos quente. Vês-me com os olhos da verdade e isso é tudo para mim, Amas-me porque aquilo que conheces de mim toda te maravilha e sei que continuarei a ser fantástica para ti sempre. És um turbilhão que faz crescer formigueiros de prazer múltiplo dentro de mim, rezo para que fiques ao meu lado e para que nunca falte o teu alimento de minhocas. Quando faço vida normal nada é usual pois contigo tudo é recheado de ser especial, tu mesmo és a especialidade em pessoa. Sei que o Nosso caminho é intranquilo de tudo pois vivemos aos solavancos engraçados dinamitando a paisagem para descobri-la melhor e aumentar o Nosso Mundo. Somos permanência na vida profunda um do outro pois o sentido de estarmos juntos é atingirmos o sol, os seus raios são expressão máxima do Nosso Amor.

P.s.: Movi olhos de casal astronómico

Autores desta fantasia: Felícia e Sandrina

Lantana Camara é o nome desta planta, ela faz a chuva dos deuses com as suas flores embrenhando-se na atmosfera de qualquer um e canta nos dias mais solares uma música selvagem que acorda qualquer um.

Na minha mente hoje

Muitos animais escalam até aos meus lagos recheados de turquesas que falam de cor sobre qualquer assunto produzindo girinos voltados para um sol jorrando barbatanas de fidalgos perdidos na mata. Apanhei um desses fidalgos e criei um mundo de velocidade a vapor onde a realidade se despediu para sempre e onde a vida trepida sem parar a voz.

O sal trouxe a pitada de laranja e a pimenta a pitada de negro. Juntaram-se no blá, blá, blá a produzir muita escrita oral, no fim foram contabilizar a palavra mais usada: Saleiro.

Duas pitadas

Uma pitada de cor de laranja desmedida e uma pitada de negro infinda assim é a sonoridade que canta em mim. O teu som é feito de aves marinhas, ganha cores azuladas e é mar à minha roda. Ofereço-te uma laranja vinda do Outono e tu dás-me mil lantejoulas azuis para dançar ao vento. Somos os palácios onde moram príncipes e princesas e preparamos manjares de cores ao rubro. Uma pitada de cor de laranja e uma pitada de negro, mistura ideal para um casamento.

Essência de Fosferima

Palavra de grande importância inventada no dia 1/11/2016 e dedicada ao sentir.