terça-feira, 11 de junho de 2013


Moi je t’offrirai

Des perles de pluie

Venues de pays

Où il ne pleut pas

 

(Jacques Brel)

 

Simples versos. No entanto, uns dos mais belos que ouvi até hoje. Fizeram-me lembrar o Amor e o seu significado. Não estou virada para esta questão nesta altura. Talvez não esteja a dizer a verdade. Talvez a verdade seja não estava. Ou melhor, não devia estar. Esta questão sempre foi um estorvo na minha vida. Nunca deu frutos. Bem, exagero. Mas sempre me frustrou. Escrevi tantos poemas de Amor. Mas realmente nunca foram dedicados a ninguém em concreto, essa é que é a verdade. A maioria foi dedicada a uma pessoa que nunca existiu. O Sonho do Amor. Perante tantas evidências de que o Amor não é um encanto de pessoa continuo a acreditar nele. Estou chateada comigo por me pôr, nesta altura do campeonato, a pensar nestas coisas. Tanta coisa a fazer porra e que raio ando eu a fazer a pensar no Amor?!