domingo, 17 de abril de 2011

Rapaz, rapaz, rapaz, quero-te tanto! Não consigo parar de repetir isto. Estive na festa de anos da minha avó (86 anos) ao final da tarde, foi muito bom. Depois estive a escrever uns poemas para ti, diferentes, mais dramáticos. E agora estou a sentir-me muito sozinha. Que merda! O mundo inteiro parece estar tão distante de mim…Perdi o meu bilhete do concerto dos The National. Nem imaginas o quão fodida estou!!! Parece que tudo me corre mal! Íamos dar uma volta, nós dois, está bom tempo (para esta altura do ano) e tudo se coloria. Que te parece? Claro que sim, dares uma volta com a mulher dos teus sonhos! Por ti já estavas aqui, agora mesmo, ao pé de mim. Eh, eh, eh! Tenho um fungo qualquer na pele, faz umas manchas ao pé do pescoço, vês como eu digo que só me acontecem merdas! Menos mal que não é na pombinha. Pombinha com bichos apenas esvoaça. A pombinha continua mal, por falar nela. Olha, tenho de me aguentar com o desejo sem poder fazer nada. Queria dizer-te montanhas de palavras bonitas. A estas horas dá-me sempre vontade disso. Ou será da solidão? Os meus poemas para ti estão cheios de palavras de fantasia, falando do rio do Amor. Mas como são belos, verso a verso, dedicados a ti. Quem leia cai na armadilha de pensar que te amo realmente, pois são de uma perfeição tal. Sou muito convencida? Já tem 107 poemas. Claro que para um livro metade têm de sair. Mas rapaz, nós dois é que é, não pode ser de outra maneira. Já meteste isso na cabeça?! Desde que cheguei de casa da minha avó que estou a “jantar” pães-de-leite, já estou tão enjoada, apesar de ser grande apreciadora. Nunca me ia enjoar de ti, tenho a certeza. Só se fizesses a posição barco. Eu quero saber como é que estás, se está tudo bem contigo. O que fazes nos teus dias, o que gostas de fazer, com o que é que te chateias, essas coisas da vida. Faz-me muita confusão não saber nada sobre ti. Nem sequer sei se moras em Lisboa. Bem, já chega de conversa, vou deitar-me. Beijo cheio nos lábios

Fica aqui um dos poemas dramáticos:

És um punhal
Que frequenta os mesmos lugares
Do que eu
Por seres interdito és ferida em mim
Há uma febre na escrita
Quando caio no teu poço
Seco sem a tua respiração
Sangro na impossibilidade de te tocar
O amor, este amor
É morte em mim

Sara