domingo, 26 de setembro de 2010


Adoramos roçarmo-nos um no outro quando a pele pede. E a pele pede tanto. A minha pele é seda na tua e a tua é toque de humidade na minha. Eu dispo quem tu és do princípio ao fim, e dou-te mil beijos profundos. Riqueza de coração sinto-te mais do que nunca no interior das minhas veias, percorrendo-me ondas quentes. Dizes o meu nome com carinho e eu digo-te que a minha sede és tu. Vem, quero saborear-te de olhos fechados e tudo ser nós dois. Quando a noite é lenta o nosso Amor Verdadeiro canta alto e sobe aos céus para descobrir os segredos das estrelas. Tu és a minha estrela e o meu caminho ilumina-lo tu. Procuras o meu peito para te sentires cada vez mais próximo de mim. juntos criamos um mundo nosso e nele somos felizes.

Sara
Bem, aqui vai mais um poema dedicado a ti. É um poema de amor, lá por não te amar quem disse que não te posso dedicar poemas de amor, inspiras-me:

Este calor
Que apela a tua presença
Demora o seu sabor no meu corpo
Ouvisses tu as palavras que principiei
Ao nascer do sol
Para que viesses ter comigo
Talvez não houvesse terra ou mar
Que parasse a tua navegação até mim
Deixa-te estar, assim quieto
Que o meu amor irá insinuar-se no teu caminho
E beijar o teu coração
Boa noite paixão acelerada. Só tenho oito maços de tabaco para fumar (eu compro ao volume). Quando acabarem estou feita. E será enquanto estiver a falar contigo à noite tenho a certeza. Pânico total. Espero que me possas ajudar, sabe-se lá como. Saudades muitas. Beija-me os lábios de fogo nu para eu te beijar esse corpo irrompendo vida de constelação.

(Oswaldo Guayasamín)
Vou ter de deixar de fumar devido a problemas financeiros, vê tu bem. Uma grande crise de nervos vem a caminho. E o plano de deixarmos de fumar juntos vai ao ar, era tão romântico, pode ser que eu até lá recomece a fumegar, já sem problemas económicos. Porque isto de fumar nunca nos deixa, a pessoa faz pausas, umas podem é ser permanentes. Mas pode ser que eu leve a sério este meu plano de deixar de fumar e depois te ajude a deixares de fumar, assim era bonito. Já está a ficar tempo de Outono, o que é uma desgraça: odeio frio e chuva. Odeio como me massacram com a sua insensibilidade e como fazem de mim escrava das suas vontades. Menos mal existir o Outono como uma suave passagem para o Inverno. Por exemplo, contigo foi logo a abrir, não houve quase suavidade nenhuma. E do outro lado da rua as bocas das janelas talvez tenham esboçado um sorriso. Foi a minha vez de fazer o jantar, jantar do costume: massa. Espero que tenhas mais jeito do que eu para preparar refeições, e mais imaginação. Eu sou um autêntico desastre na cozinha. E detesto, apesar de adorar comer. Devia tirar um curso de culinária. Se formos os dois uma nulidade podemos tirar os dois um ao mesmo tempo, um casal cheio de ingredientes. Bem, mas a comida não se faz só na cozinha. E aposto que noutras divisões as coisas vão correr muito melhor. Podes perguntar ao sofá. Se bem que na cozinha com a farinha a voar…Estou chateada, acho que gostava de te amar. Se bem que é um sentimento monstruoso. A paixão é uma cobra venenosa, o amor parece um cordeirinho mas na verdade é bem selvagem. As pessoas também perdem a cabeça por ele. Não sei o que te dizer: és um habitué na minha vida, estás aqui em todos os momentos. Só não estás porque realmente não estás, não é? Não posso de todo partilhar a minha vida contigo. Falo para o boneco. Sinto-te e do outro lado não vem nada. Não temos nenhuma relação. Tu não sabes que eu existo. Já me esqueceste. Até vou fumar dois cigarros de seguida tal é o desgosto. Como é que me podes abandonar desta maneira? Como é que pudeste sair porta fora? Desgraçaste-me. Podias enviar-me um sinal. Não sei, num sonho. Aquilo que eu sei é que eu estou mesmo a ficar maluca, acredita em mim. E tu ai quietinho na tua vida, sem fazeres a mínima ideia de que há uma rapariga louca por ti que te persegue todos os dias. Ainda ontem estava a contar a nossa história a um tipo do msn e dizia ele que, ou eu estava a gozar com ele, ou não estava boa da cabeça. Depois convidou-me para sair. Eh, eh, eh. Mas o que é que esta gente toda sabe? Que eu não estou a bater nada bem da cabeça por tua causa tudo bem, mas não me lixem a parte de que nós nos vamos encontrar e vamos fazer um par do caraças. Vais ver que depois concordas com o par do caraças. Vais ver que seremos muito concordantes.
Quando eu te amar unes a tua mão à minha? (segundas intenções)