sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Já faltava, um poema para ti:

Há um choro em mim
Que chora de medo
Onde estará o teu caminho?
Será que encontra o meu?
A noite nunca acabou
E tu nunca me deixaste sozinha
Porque te agarrei com a força de toda a alma minha
Porque não larguei nenhum instante teu
Consegues ir atrás do meu aroma então
Procurar-me na noite, torná-la dia?
Há uma dor em mim
Que dói de amor
Levo-a comigo sempre no peito
Ela diz-te:
Eu estou aqui

P.s: consegues visualizar uma pequena rima...?
Sofia: essa história da Filosofia do Absurdo faz algum sentido, não?
Sara: é perfeita sim, finalmente vamos ter um pouco de paz.
Já me sinto mais bem disposta, para o caso de quereres saber. Esteve um calor do caraças e eu estava cheia de roupa feita parva e como passei algum tempo na rua assei. Passei pelo Jardim da Estrela e imaginei-nos lá com aquele ar totó dos amantes…Rapaz, sou tão contraditória. Gostava de te dizer que estou aqui. Estou aqui para ti. Quero muito acreditar que o contrário também é verdade. Às vezes acredito, um bocadinho. Porque faz sentido que seja assim. “Vejo-te” em tudo o que é sítio, é impossível distanciar-me de ti, deixar de pensar em ti por um minuto que seja. É tão intenso rapaz, tem de chegar até ti. Tens de sentir qualquer coisa. Rapaz, tens de sentir alguma coisa por mim! Alguma coisa importante. Não uma mera paixãozita. Diz-me de uma vez por todas rapaz! Repara, estamos os dois no mesmo barco. Não podes continuar a ser o meu fantasma, tens de ser real. Vá, aparece…
Bem rapaz, tendo em conta a nossa conversa de ontem aqui vai o refrão de uma música dos The Cure:

Please stop loving me
Please stop loving me
I am none of these things
I am none of these things