Leão Africano, ofereces-me esta almofada com a tua fuça fofinha para eu me rebolar queridinha na tua juba fantástica e no teu pelo mansinho? Prometo que te trato nas palminhas das minhas patinhas reizito da minha savana…

Rapaz, estou com mixed feelings, por um lado acredito que Nos veremos depressa, por outro fico muito confusa e parece que já não sei nada, apenas sei que és o máximo, Especialíssimo e Muitíssimo te Amo Verdadeiramente e que te desejo mais próximo, sei também qua andas pelos mesmos caminhos do que eu: no meu colo, agarradinho a mim…mas não te sinto o suficiente. Preciso tanto, tanto da tua ajuda: o que preciso de fazer para Nos Reencontrarmos? Desta vez podes guiar-me? Dizes-me: “claro que sim, sou presença assiduamente presente e ativa na tua vida agora”. Sorrio, mas os nervos mantêm-se à flor da pele. Não te quero desiludir nem te pôr triste, tudo menos estas duas coisas. Respondes: “não te preocupes com isso, não irá acontecer, conheço-te bem”. Queria que me dissesses que apesar da distância entre Nós estás feliz por estarmos juntos, era importantíssimo para mim que isso fosse verdade: “sim, é verdade e está tudo, tudo, tudo, tudo a correr muito bem e vai continuar assim como verás. Amada mais do que tudo: Especialíssimo e Muitíssimo Amo-te Verdadeiramente”. Rapaz, meu rapazolas que feliz fico com essas tuas palavras. Beijos, mil beijos quentes, quentinhos.

Escrevo poesia há muito e sempre me considerei uma poeta, não deve existir a divisão sem sentido poeta/poetisa, poeta até é uma palavra feminina e não há necessidade de dar ênfase feminista negativo na poesia através do uso da palavra poetisa:

Sou uma poeta de um mundo de fantasia

Sou eu que invento as palavras que te circundam

E que estonteiam os sentidos que dás as coisas

Tenho uma proposta para te dar deslumbre:

Faço reluzir quem és

Falando com uma nova cor celestina

Que aparece diante do meu olhado:

Vejo-te como és dentro do coração

Essa pessoa apaixonada pela dinâmica da vida

Que é tão poeta quanto eu