segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Não há senão a Poesia

Não há senão a Poesia
Vida que arrepia
Um olhar sonhado de estrelas
O começo das fontes
A criação das cousas
A agitação anunciada
De um baile de folhas revoltas
Em torno da exaltação
Do interior das canções das colheitas
Não há senão a Poesia
Vida que transpira
A resina, o mel, a febre
Da natureza que se abre
Ao longo do encontro das paisagens