quinta-feira, 28 de junho de 2012

Estamos tão próximos que, por vezes, falas o que vejo. Mas a neblina que se forma entre nós afasta a magia das nossas paisagens. No entanto, a minha rede apanha-te, segura-te com a força das marés. Abandonemos este mundo e criemos outro: um que desejemos com o nosso nome. Eu tento agarrar-te, enlaço-te com os meus braços e os teus abraços vão atrás dos meus: vê como existem tantos gestos nossos construindo a nossa viagem.

Sara
As minhas saudades inundam os olhos tristes do meu ser pesaroso que sente a tua ausência. Se pousasses as tuas mãos sobre as minhas acalmavas o meu coração que sofre essas saudades em choro, sossegavas a minha alma em aflição. Quero um sentido que só tu podes dar, entrega-me o teu coração e dá-te em Amor.

Sara
Olhei-te de olhos fechados e eles abriram-se em paisagem livre. Ficaram prisioneiros a partir daquele momento, nada mais puderam ver. A vida não conseguiu ser para além de ti. Agarrei-me ao teu corpo e fiquei destinada a saborear-te dia e noite. Fiquei cega e tudo o que mais desejava era ter-te junto de mim. Procuro-te a cada beijo meu, sei estares perdido e apenas quero encontrar-te.

Sara
Inicia-se uma tempestade lá fora enquanto escuto o teu nome no meu interior chamando pela minha casa de raízes profundas. Sei as tuas palavras de cor porque se entranham nas minhas e são relâmpago nos meus sons de veias que desejam sempre mais. Queres apanhar-me na surpresa dos dias que fingem não nos conhecer e fazer-me a festa do teu coração? Existem jovens raios de sol abrindo-se agora só para nós que brilham no nosso olhar e celebram toda a nossa existência. Oh trovões do Amor, cantem mais alto!

Sara
Pois é, pois é...

Parabéns!