quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sofia: acabei de ser muito burra. Acho que tenho um certo jeito para isso, pá! São os chamados desastres!

Sara: acontece. Mas vê bem, fomos todos!

Bianca: eu não fui caralho!

Bruno: ó amor fomos todos. Metemos os pés pelas mãos. Mas eu dou beijinho num país à tua escolha.

Bárbara: ó Bianca que raio de linguagem, olha a Celeste, já te avisei vezes sem conta que a miúda não tem idade para ouvir esse linguajar!

Ian: que lindo! Mas agora fodemos tudo. Que desgraça! Que deriva! Que dilúvio!

Dália: credo Ian é sempre a mesma coisa, queres mandarmo-nos pelo cano abaixo, metermo-nos na ratoeira logo à primeira. Quente, quente é o vento que segue em frente.

Paulo: eu acho engraçado como é que é possível esta malta gerir tanta informação. Eu ando para aqui a levar com as vossas tretas: o início do mundo, Deus, magia negra (vejam bem), o sentido da vida, o absurdo, etc. É impossível teorizar sobre tanta coisa, a pessoa entra em curto-circuito!

Lisa: deixa essa merda e vem beber uns copos!

João: acreditem em mim, pior do que isto não vai estar. Arrebitem pá!
Serei seleccionada para os Censos 2011? Então é assim, as minhas possibilidades são estas: se eu sair com 10 gajos um dá-me um beijo, ou seja, na melhor das hipóteses tenho 10% de possibilidades, e estou a ser optimista.
Estive a ver os posts que escrevi atrás, tão querida…tratava-te tão bem. Sei que agora só mando vir contigo…mas isso é porque acho que tu me trataste mal e me tratas mal. Por mim só te tratava bem, passava-te a mão pelo pêlo todos os dias. Apaixonar-se tem o mesmo efeito que consumir cocaína, sabias? A pessoa vibra toda, desliga-se do real, sente um prazer esfuziante, que deseja que não acabe, sente-se mais viva do que nunca e o mundo parece-lhe a criação perfeita para si. As paixões alimentam-se do outro. Mas também se podem alimentar delas próprias, como é o caso. Às vezes sinto-me mal por não te tratar melhor mas tu podias fazer um esforço para me fazeres sentir bem sendo mais simpático comigo. Não me agrada ter uma visão tão negativa de ti, acho que deves ter as tuas qualidades como qualquer outra pessoa. Gostava de conhecê-las. Por detrás dum D. Juan há sempre um tipo normal, e muitas vezes inseguro. Andas à procura do quê, na verdade, diz lá? Porque te escondes? Mas pronto, como sabes estou chateada contigo. E por estar com esta conversa não implica que deixe de estar. Só te queria perceber, entendes? E tu se calhar também deves tentar perceber-te.