sexta-feira, 11 de março de 2011

Rapaz, consegues encontrar o meu nome quando abro a janela? Ouves o tilintar do seu rosto quando te lanço a minha respiração? Chamo-te, chamo-te tanto, dá-me uma palavra de volta, dá-me um sopro do teu vento. Ah, isto de te querer desfaz-me a pele. Se tu ao menos me percebesses, se te pusesses no meu lugar. Estou num quarto quente, aquecido por um aquecedor, com roupa quente e ainda assim tenho frio, pois sinto tanto a tua falta. Sinto falta de um amor que podias sentir. Esse amor que se podia traduzir no teu braço enrolado em mim. Despe-te, despe a tua roupa toda, esquece o mundo e caminha até mim. Poderíamos aquecermo-nos um no outro…

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