quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O meu nome

Ela não queria ser domada, desejava que a deixassem solta num mar vasto. Era importante rir-se e que o seu riso subisse todas as cercas. Ela precisava de ser livre, ir com a força das ondas para qualquer sítio. Sabia nomes estranhos e não precisava de escrevê-los, sabia-os dentro de si. Ela tinha garra e queria muitas coisas, queria o sentido do mundo. Sonhava lugares novos com água cheia de sabor e peixes com os sons da fantasia. Ela gostava de passear pelas estradas por percorrer e corria no interior das pessoas.