terça-feira, 8 de novembro de 2011

Às vezes tudo morre
E eu morro também
Há uma tortura que é ser-se
Que ultrapassa os limites da loucura
Ser-se é pisar terra sem vida
E um uivar que não tranquiliza a pele
É-me estranho este percurso
Onde caminho sem alma
O céu é diminuto
E nada me faz sair de mim própria

Beatriz

1 comentário:

Anónimo disse...

Seu blog devia ter um botão de CURTIR... e compartilhar, rs

Ah, eu quero te indicar um autor. Não sei se conhece, pois nem aqui no Brasil ele tem o reconhecimento merecido. Chama-se Raduan Nassar. Acho que você irá gostar, ele mistura prosa e poesia em seus romances. Falo romanceS, mas na verdade ele só chegou a publicar dois e um livro de contos.
Se não conseguir comprar, poderá assistir aos filmes, mas eu mesma só achei um (e o melhor!) para baixar: "Lavoura Arcaica", de Luis Fernando Carvalho. O filme faz jus ao livro, felizmente, até porque teve ajuda do próprio Raduan para fazê-lo.
A primeira vez em que eu vim ao seu blog, no antigo, tive uma sensação boa. A mesma de quando comecei minha relação com Raduan.
O que gosto nesse cara (se bem que não seja o que mais gosto) é que ele largou tudo e foi pro mato. Pois é isso mesmo, quando todos imaginavam que ele publicaria mais um livro, o cara decidiu "ir criar galinhas", como costumam contar nos cursos de Letras e por aí pelo mundo...
Ele é incompreendido, eu acho. Assim como eu e, talvez, assim como você. Enfim, creio que vai gostar da escrita e do que ele tem a dizer, com a única certeza de que se pode esperar.

Abraços, Cósmica.