quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sara porque é que esse amor com que sonhámos partiu sempre e nem ao nosso lado passou. O dia anoitece sem pré Sara e a cama está fria uma vez mais, como o resto do corpo. Tudo parece ter gelado. Tudo são bocados arrancados no meu olhar sem saída. Sara, se me pudesses dar acesso a outros céus, acalmar as minhas feridas e seres as janelas que deixei de vislumbrar. Sara, eu tento seguir o rumo do teu olhar com o meu já demasiado cansado para olhar.

Sofia

Sofia, o sonho nunca parte, ele é uma ave à tua espera, um voo que canta a vida. O amor é um murmúrio que se sente na pele com estas palavras que te escrevo, que sempre te escreverei. O dia anoitece para crescer radioso, e no frio há um caminho cheio do moinho dos astros que são o fogo da noite. Tu vês tudo com o olhar que desenhas nas pessoas e nas paisagens, és essa caligrafia que se entrelaça e corre nua porque a tua liberdade deixa as feridas no passado. Tu consegues abrir todas as janelas, ou serão elas que se abrem à tua passagem? Sofia, o meu rumo é o nosso rumo e olhámos juntas o mundo inteiro.

Sara

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