quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Andas pelos caminhos
Crescendo nos teus pés
Aquilo que sentes é o alvoroço
Do teu corpo a acordar
Como se a vida quisesse
Cavalgar os montes
Da penumbra abre-se
Um dia radiante
Os obstáculos são apenas
Silvas a evitar
Tu és valioso como um melro
Que chia e faz sorrir as gentes
Não há frio que te afugente
Porque és quente
E o fundo dos teus olhos é meigo
A tua realidade é um voo
Sempre mais além
Queres perseguir o mundo inteiro
Mostrar o teu canto
Como uma centelha acesa
A vida em ti é uma fonte
De faróis que nunca perdem
O seu brilho

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