quinta-feira, 5 de novembro de 2015


Quando mexes no meu coração ele arde com uma estranha febre. Disseste-me que se chamava Amor Verdadeiro, não quis acreditar. Quis ler sobre isso mas não encontrei nada, mas tinha-te encontrado a ti, não queria mais nada a entrar pelos meus poros. Estranha febre esta que pulsa dentro de mim toda, aquece cada gota de sangue minha, rebenta cada veia minha. Tenho sangue real agora, olha como é todo azul. Nado no meu interior, num mar claro que se enche sempre dos teus peixes. Mexe ainda mais no meu coração: vem daí com as tuas baleias azuis. Serei o seu krill, espero-te.

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