quinta-feira, 5 de novembro de 2015


Disse-te que seria a tua Poesia para sempre e tu choraste. Chorei também pois, de lágrimas puras em cache decorrendo pela cara, eras essa Poesia que sempre procurara. Disseste que ninguém te escrevia tão bem como eu e eu abri o sorriso mais resplendoroso que habitava no meu interior. Tu retribuíste o sorriso com as tuas mãos nas minhas e choraste novamente. Então, abraçámo-nos, e éramos dois mares azulões abraçados. Apenas sabemos ser assim abraçados e, quando as nossas lágrimas se uniram, eram dois campos verdes felizes em cache decorrendo pelas nossas caras.

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