domingo, 20 de julho de 2008

O sal das lágrimas era vazio e tinha aquele frio que o gelo tem quando não se consegue derreter. Sabe a vento que voa depressa demais até uma boca encher-se, encher-se e depois rebentar e saber a sangue, que se desmaia nas mãos. As lágrimas são demasiado embaciadas, compostas por trinta bocas gritando e por nomes que não aparecem no fundo da noite leprosa. Porque choras? Porque cá fora e cá dentro há campos de medo e correr as bocas não sabem…

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