terça-feira, 3 de fevereiro de 2015


É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre
 
(Cecília Meireles)
 
Emerges de novo e de novo pousando de mansinho nas minhas coisas mais preciosas, de cada vez é como se te comtemplasse de forma diferente, fico a seguir o teu caminho encantada, depois recolho-te em mim com amor e abrigo-te na minha casa interior. Já conheço o teu sabor mas ele tem um gosto sempre a novidade pois tão teu é misturado com o meu que é único e parece ser outro maravilhoso sabor. Não olvido o teu rio entrançando o meu: as tuas águas inquietando as minhas e as minhas serpenteando nas tuas pois a memória que tenho delas alimenta-me dias infindos. Mas tu não me deixas na solidão, acercas-te como barco a remos para eu provar mais de ti.

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