domingo, 12 de setembro de 2010

Por esta altura já deves ter percebido que eu gosto realmente de ti. Não se trata de uma paixãozeca de uma noite. Fiquei completamente apanhada por ti. O que é isto, pergunto? Já passaram dois anos: só penso em ti, só falo em ti, faço planos para nós dois, faço amor contigo. Dizem-me que é amor. O que penso disso? Fico confusa. Como é que se pode amar uma pessoa com a qual se esteve uma só noite e da qual quase nada se sabe? Mas por outro lado andas na minha cabeça há dois anos. E passados dois meses de estar contigo fiz estas duas perguntas numa almaterapia: “quem é aquele rapaz e qual é que é a importância dele na minha vida?”. Melhor deixar a poesia falar, ela sabe melhor do que eu…Mas o que é que tu queres de mim? É o meu amor? Acho que isso se pode arranjar (risos). Mas a sério, não consigo definir este sentir. Já percebeste que é muito forte, se fosse água rebentava com as margens do rio. Provoca um bem-estar emocional e ao mesmo tempo um certo sofrimento. Na verdade é um rodopio de emoções. Faz-me aflição não saber nada de ti, viver na incógnita…Quem serás, como estarás? Se te amo? Fico realmente confusa com essa pergunta. Gostavas que eu te amasse?

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