domingo, 12 de setembro de 2010

Já viste que tu não fazes ideia de que nos vamos encontrar novamente? Talvez o desejes…É que eu não faço a mínima ideia se estás com outra pessoa ou não. Se estiveres não faz sentido desejares estares com outra que nunca mais viste, ainda por cima havendo tão poucas possibilidades de a encontrares (pensas tu). Pensando que estás com outra pessoa tenho ciúmes, naturalmente. Que sorte a dela…Poder tocar-te todos os dias, sentir o teu olhar meigo sobre ela, as tuas palavras sossegadas como um vento no rosto. Quero-te, foda-se! Para agora! Eu costumo dizer isto muitas vezes: eu quero esse gajo, para agora. Mas entendes? Entendes mesmo? Entendes que às vezes sufoco neste meu querer? Vou escrever-te um poema para acalmar este meu calor:

Escrevo para ti
As minhas manhãs
Inclino o meu rosto ao vento
E chamo pelo teu nome
Há um rio que vem pelas minhas cidades
Que quer entrar pelo canto da tua navegação
Há silêncio entre os meus dedos
Falta a brisa das tuas mãos
Agora é de noite
Mas há-de regressar o teu coração

Acabadinho de escrever. Sinto-me melhor. Mentira, sinto-me pior, com mais saudades tuas. E vejam bem que rima um bocadinho…não foi de propósito. O que interessa é que tu rimes comigo. Esta agora até foi bonita, não? Depois discutíamos e dizíamos que não estávamos a rimar. (risos)

Sem comentários: