sábado, 11 de setembro de 2010

Na tarde que se passou tinha que trabalhar, mas não me apetecia mesmo nada. Pensei: talvez pudesse ficar aqui a pensar em ti, passeando no teu rosto, luzindo as tuas colinas. Talvez pudesses ser tu desta vez a chamares por mim…Eu cobria-te com a cola da minha boca, que era para não fugires. Já tenho 35 poemas dedicados a ti. O título é muito bonito: “Segues comigo a grande valsa de um caminho?”. Eu sei que segues, mas mesmo assim pergunto-te, vou querer ouvir a resposta. Tantas certezas em relação a ti, não é? Eu sei que aquela noite não te foi indiferente. Acordámos o mais profundo de nós dois e tudo saiu com uma força tremenda cá para fora. Foste-te embora porque tinhas assuntos para resolver, caso contrário tinhas ficado ali comigo, tinhas ido comigo…

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