segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Hoje fui ver um filme. Quando vou ao cinema lembro-me sempre de ti, faz-me falta a tua mão a segurar a minha. “Águas agitadas” era o seu nome, era sobre culpa e redenção. Interessava-me bastante porque eu tenho um enorme problema com a culpa e há uma necessidade de me livrar dela com urgência. “Aceitar as coisas como elas são”, dizia a pastora ao assassino de um miúdo que tinha acabado de sair da prisão para viver a sua segunda oportunidade. Na verdade, eu estou sempre a escarafunchar o passado, até à exaustão, nesse meu sofrimento angustiante de culpa. Mas agora, que preenches grande parte dos meus pensamentos, escuso de estar sempre a pensar nessas parvoíces. Muito agradecida. Deves pensar que estou completamente obcecada por ti. Não estás muito longe da verdade. O que é que queres que eu faça? É completamente incontrolável!

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