terça-feira, 22 de julho de 2008

Dinis, algo me diz que nada me é alheio junto a ti, tudo é plenitude, tu dizes e dizes e eu digo atrás de ti que tudo é maduro e há cachos de uvas, vírus coloridos por toda a parte e nós rimo-nos como se o riso fosse parte de um qualquer parto. E se partes eu vou contigo, porque os nossos dedos estão demasiado perto desta vegetação abstracta onde nos escondemos para sermos um pouco, sermos muito. Porque há sempre canções a começar Dinis, de súbito, como uma borboleta apanha o teu caminho, como de súbito apareceu uma curva e tu soubeste quem ela era, deste-lhe o meu nome, esses meus nomes com as canetas das inquietações das cores. Eu dou-te a minha estrela rendilhada, que se passeia na varanda aberta do céu, a mais alta que vires no teu céu que alcançares…

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