terça-feira, 17 de junho de 2008

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Inia está de volta e o telefone toca...

Quando vou com ela ao Bairro Alto fico a conhecer pelo menos 1/10 da população alto bairriana. A maioria personagens de alto gabarito, fora aquelas que conhecemos sabe-se lá como... As nossas gargalhadas ouvem-se pelas ruas em que não estamos (ela diria: as tuas, as tuas!) A vida dá que falar, eu agarro-te as mãos e mostro-te qualquer coisa como uma espécie de caminho... Tu sempre soubeste meter os pés nos passos...

Quando comemos a pizza e eu fiquei mal-disposta eram quatro da manhã, tu dizias que havia um homem chamado Kant que nos chamava e eu estava deitada na tua cama, cheia de cândidas e meia pizza comendo-me o estômago... Tu dizias, tu dizias que eu não fazia nada: ora bolas, eu fazia filosofia!

Tu quiseste dar-me um chá com um dos homens mais importantes da minha vida e salvaste-me. Depois quiseste dar-me um café com um dos homens mais ... da minha vida e lixaste-me. Quem é que me mandou meter-me com um escorpião? Ui, nunca se deve envolver com homens escorpiões, gente mais passada dos carretos não há... De outro ponto de vista, gente mais genial também não há... Claro que eu não sou escorpião nem nada. Mas eu não sou nada disso, sou uma miúda normalíssima, que vive uma vida bastante tranquila...

Inia, eu fui pelo outro lado porque há diversas chaves, há múltiplas portas... Eu falei-te disso, não? ; )

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