quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os meus olhos abrem-se
Na direcção dos teus dias
No inebriamento dos sentidos
Procuro o fulgor do teu coração
Vivo nesta alegria minha de saber
O teu encontro em mim
Deitada na planície dos sonhos
Apenas te sinto a correr cá dentro
E é amor esta invasão
De açúcar no sangue


Vê bem como está bonito o último verso. Eh, eh, eh. Até tenho um certo jeito. Sim, porque houve uma certa noite em que uma certa pessoa disse que a poesia que não rimava tinha menos qualidade do que a que rimava. E essa pessoa devia ter ficado caladinha e não ter falado sobre coisas de que não sabia. O problema é que não devia ter ficado caladinha coisa nenhuma. Porque senão nunca se teria iniciado a mais bela história de amor que eu jamais conheci. E a mais infernal também: quem é que espera cinco anos por uma pessoa depois de ter estado com ela durante uma noite? Já expliquei que estou num estado de loucura total? Claro que ninguém acredita em mim, acham que eu acredito nisto para preencher o meu vazio emocional. Pois há um vazio sim gajo, mas isso é porque faltas TU! E a ver se mudamos essas tuas opiniões sobre a poesia, senão temos chatices. Só faltava dizeres que gostas mais da poesia do Camões do que da minha ou uma coisa parecida.

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