sábado, 5 de junho de 2010

Às vezes a madrugada não se abre
Como quando as fontes do peito se enchem de saudade
De um tempo de lume
Que ficou mergulhado no sangue
As janelas fecham-se à luz
As areias entram nos sentidos
E os dedos perdem a força
Estás demasiado longe e eu não voo sem ti
Na minha paisagem não se avista expressão de vida
A mim dói-me sempre
Neste coração que deixaste na sombra

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