segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Quando ela de coração
A fugir-lhe das mãos
Se deita na cama
E foi mundo cruel
O sonho tem de se matar
Para ela se levantar
Como se mata o sonho?
Quando ele é o tesouro aceso
Que alimenta os nossos passos
O coração é um grito num
Pequeno corpo de lágrimas
Incendiou-se e agora não consegue
Apagar as chamas
Desafiou o sol ardente
Espelhou o céu em si
Deitada na cama
Nada agasalha o seu sofrimento

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