terça-feira, 9 de setembro de 2008

Curvando-se o pensamento
No findar da música
Que contra o silêncio se debatia
Tudo são rochas
Que imóveis assinam
Os nomes que deixámos de ser
No sonho roubado
Quando as janelas bruscamente
Se fecharam no final de uma tarde
Há uma canção que traz a morte nos olhos
Despe-nos a pele e esfria o mundo
No espelho as pessoas estão demasiado frágeis
Para se levantarem e seguirem os seus caminhos

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