quinta-feira, 17 de julho de 2008

Se olhas para o lado não vês este carrossel do tamanho do sonho que se espreguiça. Ouvi dizer que eras um urso do pólo oposto, mas os moldes são sempre imprevistos. Viste o tamanho do desejo que o gato comeu? Estavas algures no céu, esse olhar rondando o azul que nunca se come esquentado. Fiz-te um esqueleto, a tua pele deu-lhe um dia de arranha-céus. Lá estás tu, o olhar no alto… Se olhas para cima não vês a minha cesta de limões, embora o seu odor atravesse balançando o caminho. Olha em frente, de repente podes ouvir as notas de um violino. Vibrarão cantos nos recantos, se apenas olhares onde estou…

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