terça-feira, 29 de julho de 2008

Poema novamente dedicado às pessoas que dizem gostar muito de mim, familiares e amigos, ex-namorados e que realmente nunca estiveram lá quando precisei, ao ponto de me ter auto-mutilado, ter tido uma overdose de heroína com cocaína, de me ter drogado várias vezes com cocaína sozinha, odiado (e a elas também) e de ter pensado repetidas vezes em suicídio (a pontos tão dolorosos que ninguém faz ideia). O doença bipolar por si só não é explicação, a solidão e a falta de carinho e compreensão são muito piores:

Os gestos de sangue nos braços
Que de vida se esvaziam
Tu nem perguntaste
Por essas feridas profundas
Estando elas à tua vista
Um poço sem fundo
Onde estive enterrada
O arame farpado era a minha vista
Nunca estive à tua frente
Só a porta de saída

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