terça-feira, 29 de julho de 2008

Os últimos 4 anos da minha vida têm sido muito complicados para mim, eu digo sobre mim própria que sou uma resistente, mas serei muito mais por ter aguentado todas as provações a que resisti e que ainda estou a resistir.

Este poema é dedicado a todas as pessoas que sempre disseram que gostavam de mim e que obviamente eu poderia contar com elas nos momentos mais difíceis, porque nos momentos em que estou bem disposta e divertida é fácil estar comigo.

O ano que passou foi o pior ano da minha vida porque foi o mais solitário e doloroso. Acho que nunca me senti tão sozinha na vida. Esta nova forma de vida prossegue este ano, mas agora já sei que o mundo é "assim", o que não implica que sofra menos.

Porque o mundo não perdoa
As palavras fechadas
Nessas estações amargas
Eu corto em gestos de sangue
Os braços que se esvaziam
Dessa vida que tu não olhas
No meu coração devastado
Quando eu fui apenas raiz seca
Tu foste a condessa
Que talvez me tenha acenado
Soube então o que era
O esquecimento tremendo
Às portas do inferno

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