domingo, 13 de julho de 2008

Pediram-me no outro dia um electrocardiograma, até dois. Eu olhei estranhamente para a médica… “Passe lá esses também”. Mais um exame, menos um exame. Recordo as insónias de tabaco e álcool, sozinha com alguém ao meu lado. Não me posso esquecer da urina, amanhã de manhã. Alguém que ouve e não corresponde, fala a linguagem desacertada. O gin aquece, mas não deixa de arrefecer. Nem te deixava falar, tal era o abismo da minha alegria. Mas o ritmo continuava indefinido, mais dois comprimidos para as dores de cabeça… Agora ouvia música alta que não deixaria certamente dormir outro alguém. Pediram-me um electrocardiograma por que razão? – questionei-me. Se eu sei que as pálpebras fecham-se sobre os olhos doentes e quem as segura são as mãos…

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