sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Hoje chegou-me uma segunda carta da clínica de oftalmologia a que me referi no post abaixo, igualzinha. O que quererá dizer? Ando a ver assim tão mal? Será que ando a ver esta história do rapaz sem os óculos postos? Porque é inevitável que os use para ver bem. A verdade é que me sobressalto constantemente com a sua ausência, sinto um vazio no coração. Sim, um vazio no coração que deixaste quando te foste embora. Não sei como é possível, após uma noite tal acontecer. Já me estou a repetir, como sempre. Mas é que isso confunde-me tanto. É que também posso estar mortinha de amores por ti, e não obcecada. Como saber? As duas são más. Uma obsessão é sempre má, corrói-nos por dentro. Estar caída de amores por ti também não me parece bem, estás tão longe, e coração sofre como o caraças. Estar caída de amores é como descer por uma falécia abaixo sem controlo, e assim não pode ser rapaz. Entre um e outro venha o diabo e escolha, porque eu sinto-me uma bola de ping pong. Esta coisa de não perceber o que sinto está a tramar-me a cabeça. A Bruna disse-me com muita certeza que era Amor. Depois toda a gente diz que não é nada provável. Bem, segundo os conceitos é verdade que não é provável. Mas pergunto: o Amor enlouquece uma pessoa? Porque eu estou completamente louca por ti.

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