segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Tudo o que tenho são restos
Do que era uma vez
Para trás uma distância criou-se
A cerca do jardim envelheceu
Com o passar dos anos
Os sonhos são um dissabor agora
Tudo o que tenho
Cabe numa pequena mala
E transporto-a na cidade
Em que me desiludi
Tantas fronteiras cresceram
Que tudo o que tenho
É o que sobra do que
Um dia foram os nossos risos abertos

1 comentário:

bruno vilar disse...

Obrigado, Sofia. Adoro o teu blogue, onde se expressa um verdadeiro amor
à ars poetica ( O "Real Absoluto" nas palavras de Novalis).

Visita o "lugares mal situados".
Tens no nómada...a respectiva
ligação.

Beijinho