sábado, 9 de agosto de 2008

O mundo dorme um sono certeiro
Eu encontrei um joelho que corria
Mais do que os pés macerados
Levaram-me a jantar e fomos às muralhas antigas
Antigas ou não com um sopro de mão
Foram deitadas abaixo essas fortalezas

Levantar-se e decidir que ser sonhador
É ser a frente de uma tarde aberta
Para das bocas saltarem as verdades
Nuas de seios nascendo pelo corpo todo
Há muita fome para alimentar
A vontade de mudar nestes saltos prevaleça

Pintando cigarras nos jardins
Elas cantam o amor no seu esplendor
Que lindas palavras para essa moça
Que passa enquanto estás sentado nesse banco
O que esperas para ires no seu passo
E lhe contares uma poesia ou duas?

Sem comentários: