sábado, 12 de julho de 2008

8 e meia da manhã

Quis ir comprar tabaco à rua e não tinha a chave de casa (se eu escrever "para variar" é óbvio demais, não?). Tive de ir ao chaveiro para ver se elas por acaso estavam lá (por acaso...) Voilá! Sai mais ao menos composta e parei para comprar tabaco (2 maços, por causa das coisas) onde o meu pai já é conhecido por comprar os jornais. O meu papi volta este Sábado. Tenho de me preparar para ouvir o "sermão aos peixes" dele. Depois meti-me no café. Lá estavam tão bonitinhos os amigos pães de leite,. Estou a comer um neste exacto momento. Uma delícia! Quase, quase o paraíso... Lembrei-me num repente de pedir um café. Boa aposta para misturar com as aspirinas e acabar de vez com as dores de cabeça. No quiosque dos jornais estava um livrinho para pintar com lápis de cor (incluídos) para os miúdos. Quis comprá-lo. Pensei de seguida: deixa-te de coisas. Tenho cerca de 50 guaches em minha casa, pincéis e papel. Isso é que é pintura... E a veia artística, perguntei. Resposta: "usa o que tens, gastaste uma fortuna nos guaches e só pintaste meia dúzia de coisas". Ela tem razão, a veia artística tem sempre razão. Então sorri-lhe e disse: vou tratar disso querida. Uma das minhas gatas está deitada na mesa ao pé de mim, a ver se lhe calha algo do pão de leite. Dei-lhe um pouco de fiambre e ela está a fazer-se de esquisita. O raio das gatas!

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