Anjinha do meu coração
Anjinha do meu
coração, gosto quando saem da tua epiderme as músicas da banda sonora que
escolheste para o Nosso Amor, armada em cantora pegas no desodorizante para servir
de microfone e cantas música a música numa enchente do carinho amoroso. Dos
teus lábios sai um “I love you” tão sincero que as lágrimas caem-me como caches
de uvas, uvas verdes e maduras prontas para visitarem os Nossos estômagos. Acalmo-me
e peço-te a mão de joelhos, ris-te e brincas: “levanta-te pepino pois estás a
sujar a roupa”. De repente apareço com um anel esplendecente para ti, o teu
olhar brilha mais do que ele: “é um anel de comemoração de partilha de vidas,
tenho um para mim” Foi a tua vez de chorares, parecias quedas de água sem fim.
Disseste que também tinhas uma coisa para mim, era uma caixa de fósforos com
cabeças de fósforos de mil cores. Sabias que eu ia fazer um frenesim pois tinha
gostado muito. Felizes da vida fomos passear sem destino e ambos sentimos a
maresia a chegar até Nós.
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