sexta-feira, 8 de abril de 2011
Estas saudades estão a matar-me rapaz! Já não sei o que hei-de fazer. Eu esforço-me, acredita. Quando estou a começar a pensar em ti ponho um travão, mas são tantas as vezes em que ele não funciona. Põe a tua música mais baixo. Estou a ouvir-te bem demais. Eu preciso de deixar de precisar de ti. Hoje fui jantar ao japonês, comida que adoro e enchi-me dela. É ridículo eu estar a contar-te isto por aqui! Ao menos atende o telefone! Tenho estado a sentir-me mal, mal de existência. Apetece-me desaparecer. Estou farta disto tudo, entendes? E parece que não há nada que eu possa fazer. Sinto-me de pés e mãos atados. E já não bastasse isto tudo existes tu, essa grande doença visceral que nunca passa. Não vês que pioras tudo? A tua existência amaldiçoa o meu ser constantemente. Três anos, como vamos aguentar rapaz? Como está não pode continuar porque eu estou a dar em maluca! E tu rapaz, ainda estás com a cabeça no lugar? Ou já estás tão perdido quanto eu? Na tua cabeça entrará o pensamento: será que ela pensa em mim? Saberás que sim? Que contente ficaria! Mas dados os sinais que deves receber creio que és suficientemente inteligente para teres lá chegado. É muito bom saber que a outra pessoa também pensa em nós, que não estamos nisto sozinhos. Só me falta saber o que sentes por mim, foda-se!!! Mas hei-de saber rapaz, escreve o que te digo!!! Beijo febril
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