quinta-feira, 24 de dezembro de 2015


Mundo novo

Queria matar-te mas, entretanto, perdi a vontade. Foi o vento que bateu do meu lado direito da cabeça que me tirou a vontade. Quis escrever-te a contar-te mas já não tenho a tua morada. Escrevi um bilhete e larguei-o ao vento, dizia: irmão, sonhei que bebíamos um copo de vinho juntos, falámos algum tempo e depois não sei para onde foste. No sonho não te quis matar, quis fazer um brinde, brindámos a um mundo novo. Queria matar-te irmão, mas quando o vento bateu do meu lado direito da cabeça lembrei-me do mundo novo.