Mundo novo
Queria matar-te mas, entretanto,
perdi a vontade. Foi o vento que bateu do meu lado direito da cabeça que me
tirou a vontade. Quis escrever-te a contar-te mas já não tenho a tua morada. Escrevi
um bilhete e larguei-o ao vento, dizia: irmão, sonhei que bebíamos um copo de
vinho juntos, falámos algum tempo e depois não sei para onde foste. No sonho
não te quis matar, quis fazer um brinde, brindámos a um mundo novo. Queria
matar-te irmão, mas quando o vento bateu do meu lado direito da cabeça
lembrei-me do mundo novo.