segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sr. Filho da Puta sou uma receita, sou uma receita do sns, tenho dores de cabeça, sou uma receita de ben-u-ron, tenho dores de cabeça, foge Sr. Filho da Puta porque elas são como cogumelos, podem ser comestíveis e ser em ti Sr. Filho da Puta. Tens medo de mim ou de ti?
é um trem sem qualquer tempo
atravessando o deserto da minha alma
se fugir apenas saberei
que fiquei algures

algures à espera de um próximo sentido
que pode ser um qualquer outro tempo
porque o que se move é a estrada
e o rastilho que espreita num olhar que tece

os dias após dias que mudam
quem fica o mesmo
nesse deserto da alma que não se abriga
sendo que o tempo é como qualquer outro
o vento para lugar nenhum
quando esse abraço parece infernal
entre o salgado do mar
e a dança náufraga das ondas
diria apenas
ao sopro do meu peito
pudesse eu ligar-me a uma pétala
A carteira que foi à vida...

Hoje consegui não atirar com o açucareiro para o chão, como vai sendo habitual. Como é que é possível eu habitualmente fazer isso? Já vos falei de um livrinho chamado “Os Desastres de Sofia”, certo? A história do açucareiro são migalhas… O Nestum está a ferver e eu estou para aqui a escrever ver isto, pensando que tenho de tratar da “minha identidade”. Ora, se eu até agora 24 nomes, revelando as minhas várias facetas não teria direito a 24 bilhetes de identidade, makes every sense. Lá vou eu à conservatória, pedir a minha certidão de nascimento. Celeste, Santa Justa, dizem eles. E daí Loja do Cidadão. Será que sou uma cidadã, porque direitos tenho muito poucos… E claro que tudo isto vai ficar caríssimo, claro… Mais valia nascer de novo!