quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Zeca Afonso: "Grândola Vila Morena"
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Dinis, perto da tua janela moro, tesouros nas minhas mãos tenho para te dar, vejo daqui o teu coração aberto que diz esperar o meu voo e a vida mais e mais acompanha o fundo do nosso olhar. Dinis, grande como as manhãs acordo junto da tua janela e toco o acordar dos teus sonhos, na minha fonte enfeitiças o meu mundo, e eu segredo-te a palavra amor.
Sofia Sara
Sofia Sara
Promessas, canções de vida
Olhando o meu olhar
A ternura saindo das algibeiras
Mil sóis prontos a desabrochar
Há lugares povoados de estradas
De uma luz onde se caminha sem ver
Porque se ardem as feridas do coração
Fala mais alto a esperança
Numa viagem de trovoada a dor clama
Mas o dia vai aclamando as feridas
Quando os voos nos levam mais alto
E percorrem-nos de novas partidas
Os sonhos querem ser outros
No meio das casas, das ruas, das gentes
Querem dançar ao som dos passos
E ser mais do que ecos num descampado
Olhando o meu olhar
A ternura saindo das algibeiras
Mil sóis prontos a desabrochar
Há lugares povoados de estradas
De uma luz onde se caminha sem ver
Porque se ardem as feridas do coração
Fala mais alto a esperança
Numa viagem de trovoada a dor clama
Mas o dia vai aclamando as feridas
Quando os voos nos levam mais alto
E percorrem-nos de novas partidas
Os sonhos querem ser outros
No meio das casas, das ruas, das gentes
Querem dançar ao som dos passos
E ser mais do que ecos num descampado
Os sonhos quebrados são recomeçados
Por um motor que se agita no interior
Quando a casa se movimenta ao som
De tanto repetir “não sou ninguém”
Os refúgios são ninhos que encontramos
Em lugares que nunca procurámos
Mas achamos na solidão
E repetem-nos “ eu sou música”
Levantam-nos no ar
Fazem-nos acreditar
Nas nossas conversas sozinhos
Que temos mil vidas
A noite traz o dia
Vem com uma luz que brota
No ser passos largos
Apenas querem de volta renascer
Por um motor que se agita no interior
Quando a casa se movimenta ao som
De tanto repetir “não sou ninguém”
Os refúgios são ninhos que encontramos
Em lugares que nunca procurámos
Mas achamos na solidão
E repetem-nos “ eu sou música”
Levantam-nos no ar
Fazem-nos acreditar
Nas nossas conversas sozinhos
Que temos mil vidas
A noite traz o dia
Vem com uma luz que brota
No ser passos largos
Apenas querem de volta renascer
Subscrever:
Mensagens (Atom)