Misunderstood
Tudo o que foi dito passa por essa roda dentada onde se destroem as asas que levantam o seu voo diurno. Mal-compreendida. Algo que não posso nunca encontrar, nem percebo a razão do estado destas coisas... Pensava-as empilhadas mas estão sempre esperando o comboio ou um caminho que vai dar sempre ao mesmo lugar: ao teu próprio olhar. E quantas vezes lhe viras a cara? Essa solidão que anda contigo em várias sombras, vai de baldio em baldio. As mãos chegam vazias a casa porque apanhas-te apenas um sinal de aproximação. Onde deixaste os lugares, as vozes das pessoas, parece que ficaram escondidos nalgum sítio emaranhado. Ou talvez estejas perdida em mais um badio...
terça-feira, 15 de julho de 2008
O meu pai faz anos hoje. As minhas prendas: uma camisola do Outono que encontrei perdida em cima de um carrinho no aeroporto quando o fui buscar há dois dias, da sua viagem ao Canadá. Mas em óptimo estado! E era um verde cheio de classe, pensei logo que lhe ia ficar a matar. Não teve tempo para ir a lavar, disse ao meu pai que a tinha comprado nos saldos. Eh, eh, eh! Parte dois da prenda: um poema solar.
Tem tendências diabéticas, por isso quase não come doces. Pediu-me para lhe ir comprar uma bola de berlim com creme. Às vezes quem sai aos seus...
Jantar de aniversário: o meu pai quis pedir uma pizza, estava com saudades, daquela pizza que ele gosta... Santa paciência, que falta de requinte, aqui divergimos... Ainda por cima não gosto de pizzas, acho até o conceito um pouco idiota... Aquecer o pão e meter umas cenas por cima? Preparem uma sandes, é mais rápido... O que vale é que a minha mãe comprou um cheesecake decente para a sobremesa.
Famílias, blá, blá, blá...
P.s.: o cheesecake estava... digamos que quase o comi todo sozinha...
Poema Solar
Nas profundezas dos oceanos encontramo-nos
como algas soltas das rochas a viajar
Essa procura que se sente interiormente
saboreei-a em ti
Demos à costa com peixes nos bolsos
e fizemo-nos ao mato
Tive medo, deste-me a tua sapiência
Mas o que se sabe da ciência?
Quando nós dois juntos nos horizontes
fazemos sóis brilhar
Tem tendências diabéticas, por isso quase não come doces. Pediu-me para lhe ir comprar uma bola de berlim com creme. Às vezes quem sai aos seus...
Jantar de aniversário: o meu pai quis pedir uma pizza, estava com saudades, daquela pizza que ele gosta... Santa paciência, que falta de requinte, aqui divergimos... Ainda por cima não gosto de pizzas, acho até o conceito um pouco idiota... Aquecer o pão e meter umas cenas por cima? Preparem uma sandes, é mais rápido... O que vale é que a minha mãe comprou um cheesecake decente para a sobremesa.
Famílias, blá, blá, blá...
P.s.: o cheesecake estava... digamos que quase o comi todo sozinha...
Poema Solar
Nas profundezas dos oceanos encontramo-nos
como algas soltas das rochas a viajar
Essa procura que se sente interiormente
saboreei-a em ti
Demos à costa com peixes nos bolsos
e fizemo-nos ao mato
Tive medo, deste-me a tua sapiência
Mas o que se sabe da ciência?
Quando nós dois juntos nos horizontes
fazemos sóis brilhar
GNR: "Ana Lee"
Eu bebi, sem cerimónia o chá
à sombra uma banheira decorada,
num lago de jambu
e dormi, como uma pedra que mata
senti as nossas vidas separadas,
aquario de ostras cru
Ana lee, ana lee
meu lótus azul,
ópio do povo,
jaguar perfumado,
tigre de papel
Ana lee, ana lee
no lótus azul,
nada de novo
poente queimado,
triângulo dourado.
se ela se põe de vestidinha,
parece logo uma princezinha,
num trono de jasmim.
e ao vir-me,
embora em verde tónico,
no pais onde fumam as cigarras,
deixei-a a sonhar por mim.
Eu bebi, sem cerimónia o chá
à sombra uma banheira decorada,
num lago de jambu
e dormi, como uma pedra que mata
senti as nossas vidas separadas,
aquario de ostras cru
Ana lee, ana lee
meu lótus azul,
ópio do povo,
jaguar perfumado,
tigre de papel
Ana lee, ana lee
no lótus azul,
nada de novo
poente queimado,
triângulo dourado.
se ela se põe de vestidinha,
parece logo uma princezinha,
num trono de jasmim.
e ao vir-me,
embora em verde tónico,
no pais onde fumam as cigarras,
deixei-a a sonhar por mim.
Essa pedra que por vezes piso, essa que esconde uma cortina por detrás. Eu quis entrar, mas o corpo estava proibido. Pés de rosa escolhi para enfrentar o som ds tuas mãos. Enrola-se já uma era que traz, bem lá de trás uma cama de azulejos. Rosas em forma desse balançar do mistério: eu vi o que sentis-te, não foi um olhar de pedra.
Rap Ver-a-nil-il-il
Tu vais para Cabo Verde
Eu vou para o Japão yó
Mas até lá
Damos as nossas mãos yó
No país dos olhos bicudos
Talvez te faça uma visita yó
É verdade que shushi peixes
São amigos de comer yó
Já agora porque não vens
Até às savanas yó
Eu seria a tua pensão,
Hotel de cinco estrelas yó
Piscina e toalha sem areia
Isto não rima quase nada yó yó
Mas yó 'tá nice
Tu vais para Cabo Verde
Eu vou para o Japão yó
Mas até lá
Damos as nossas mãos yó
No país dos olhos bicudos
Talvez te faça uma visita yó
É verdade que shushi peixes
São amigos de comer yó
Já agora porque não vens
Até às savanas yó
Eu seria a tua pensão,
Hotel de cinco estrelas yó
Piscina e toalha sem areia
Isto não rima quase nada yó yó
Mas yó 'tá nice
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