Moi je t’offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
(
Simples versos. No entanto, uns
dos mais belos que ouvi até hoje. Fizeram-me lembrar o Amor e o seu
significado. Não estou virada para esta questão nesta altura. Talvez não
esteja a dizer a verdade. Talvez a verdade seja não estava. Ou melhor, não
devia estar. Esta questão sempre foi um estorvo na minha vida. Nunca deu
frutos. Bem, exagero. Mas sempre me frustrou. Escrevi tantos poemas de Amor. Mas
realmente nunca foram dedicados a ninguém em concreto, essa é que é a verdade. A maioria
foi dedicada a uma pessoa que nunca existiu. O Sonho do Amor. Perante tantas evidências
de que o Amor não é um encanto de pessoa continuo a acreditar nele. Estou chateada
comigo por me pôr, nesta altura do campeonato, a pensar nestas coisas. Tanta coisa
a fazer porra e que raio ando eu a fazer a pensar no Amor?!