quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Estou a tentar organizar e rever a poesia “negra”, mas está difícil, distraio-me facilmente, canso-me facilmente. Negra no sentido em que é depressiva, se calhar não tem muito interesse para ti. Mas é assim, são as várias facetas. Opá, ando mesmo com vontade de fazer amor contigo, aposto que tens sexo à fartazana. Giro como és, sim porque eu lembro-me, apesar de já não ser com muita nitidez, que eras bem giro, não hás-de ter problemas nesse campo. Ainda por cima atiradiço…Num bar dizes o quê: “estás a ver aqueles olhos e aquelas bocas naquela garrafa de vodka?.” A tipa ou pensa que estás muito bêbedo e manda-te ir dar uma volta ou está ela bêbeda e começa a ver olhos e bocas em todas as garrafas. Acho que não devias usar essa técnica num bar. E já agora desaconselho as casas de banho dos bares. Como deves calcular estão bem conspurcadas. Se bem que eu, enfim…Bem gostaria de saber se andas a engatar gajas por essa cidade fora. Se calhar fui só mais uma nas tuas noites fogosas, seu engatatão. Nada como acabar a noite com um golpe de sexo, hã? Nem água vai, nem água vem, adormeceste logo a seguir. Deixaste-me ali feita parva, hipnotizada, a olhar para ti. Estavas tão querido de olhinhos fechados, todo esticadinho no sofá, quietinho, amoroso. O sofá devia ser maior e eu devia ter ficado ao teu lado…
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