segunda-feira, 19 de setembro de 2016


Lugar sereno
 
Joaninho, apareço-te vestida de uma dança que sei só para ti: uma dança de olhares que entram céleres pelos teus olhos, danças também. A música é um jorrar das emoções que sinto por ti, ela sai-me pelas mãos e envolve-te na totalidade. Sei do que és feito e sou como tu: um rio imparável rumo a um lugar sereno. Enfeitiço-te com as palavras que liberto em ti, são palavras que contém a raiz do que sou, sente-me Amor: pertencemo-nos.

Um lugar só nosso
 
Bela senhora quando vens trazes contigo a sede de conquistarmos um lugar só nosso: entramos por uma janela ritmada de refúgios rumo aos oceanos que chamam pelo nosso nome. Tripulamos as ondas e cavalgamos para dias de paraíso. Somos unos pois respiramos o ar um do outro e sonhamos juntos. Atravessamos os montes de peixes vistosos e murmuramos as palavras que somos falando a mesma linguagem, a linguagem da Eternidade.

És a ternura de uma libélula pousando sobre uma flor, abraças-me com o teu pólen quente e fazes de quem sou a Primavera. És a minha vida pois nos meus dias só quero galopar-te e todos os caminhos vão dar a ti. Beijo-te os olhos pois são as minhas pedras preciosas e iluminam a aventura que é a nossa vida.


Um arrebenta-bois vem à luz do dia para felicitar cada um dos raios de sol que pintam o céu de uma vida cheia de decisão.