quarta-feira, 16 de julho de 2014


O meu nome:
Gesto que fala para fora
Sinto-o como chuva imensa
Como incêndio
Horas de barco sempre rumando
Onde procuro escutar-me
Tacteando a minha música
Querendo ser o caminho das coisas
Um movimento da existência
Esperando a sua vez.
Percebo na paisagem
A presença da seiva dos frutos nas canções
E o desejo de me lançar na sua respiração
No mundo livre dos pássaros
Encontrarei a minha casa

Bruno


Vim de férias:

É pena que tenham acabado, vir outra vez para esta “regularidade” não me agrada.


Fui à praia uma vez e meti os pés dentro de água, só os pés.

Escrevi bastante, estou muito contente comigo.

A fantasia e eu namorámos bastante. Foi tão romântico…

Desconfio muito que tenho apneia do sono. Fantástico, posso morrer a dormir!

Já tenho uma consulta marcada. Mas, entretanto, posso morrer.

Esta parte do morrer sou eu a dramatizar. Eh, eh, eh.

Continuo sem fumar, mas existem alturas em que penso que não vou resistir.


É só cravar um cigarro ou comprar um maço, tão fácil quanto isso.

Às vezes sonho com pessoas com quem não gosto de sonhar porque, obviamente, me faz mal.

Ainda não descobri o sentido disto tudo.