sexta-feira, 15 de agosto de 2014


Eliot

 Morreste  naufragado Eliot. Tens a certeza? Porque leio agora cada verso teu e sinto-te mais vivo do que nunca. Há em ti uma vontade de continuares a captar tudo aquilo que vês, de tomares teu cada momento que observas. O que há de escondido também é teu, pois reconheces todas as línguas. A tua magia Eliot habita num mundo que nos conta tudo: a dança que a move é espantosa, são crianças brincando nos seus ritmos de liberdade. Vale a pena estares vivo pois as tuas divagações são o alimento de júbilo nosso. Perturba o universo, espreme-o quanto quiseres: faz com que o teu pensamento entre no caos suficiente para criares e recriares o teu universo. Vale a pena Eliot, vale a pena, seguires a tua voz e dizeres-nos quais são as tuas palavras de eleição.

Ò  Tó cadê a Maria, vistes-a?
Ò mulher sei lá da Maria, foi à fonte, sei lá…

Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir

Eia avante, portugueses
Eia avante, não temer
Pela santa liberdade
Triunfar ou perecer!(refrão)

Lá raiou a liberdade
Que a nação há-de aditar
Glória ao Minho, que primeiro
O seu grito fez soar!

Essa mulher lá do Minho
Que da foice fez espada
Há-de ter na lusa história
Uma página dourada!
Hino da Maria da Fonte
E aqui vai uma homenagem a um grande homem:


Talcott Parsons